“Não há outro segmento que engaje como o eSports”
Walter Longo, que acaba de assumir como sócio e Chief Innovation Officer da holding BBL, indica a importância dos games para as marcas
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Luiz Gustavo Pacete
13 de fevereiro de 2019 - 6h00
O publicitário e administrador Walter Longo tornou-se, nesta terça-feira, 12, sócio e Chief Innovation Officer (CIO), da holding de eSports BBL. A empresa foi criada em setembro do ano pelos sócios Nando Cohen, fundador e diretor-criativo da Vetor Zero e Leo De Biase, CEO da produtora de games ESL, que continuou a ser representada no Brasil pela BBL.
Além de representar a ESL, a BBL tem em seu portfólio a Arca, especializada em realização de eventos e a The Guild, com foco em influenciadores digitais e streamers. “Minha entrada na BBL é fruto de uma crença genuína que o marketing precisa ir em busca da atenção perdida e o eSport é um dos caminhos mais promissores”, diz Longo que, nos últimos meses, se associou a outras empresas como a S8 Sampa e o evento de mobilidade Welcome Tomorrow.
Meio & Mensagem – O que te levou a investir em uma holding focada em eSports?
Walter Longo – Acredito que a luta não é por audiência, e sim por atenção. Por isso, procurei estar onde a atenção estava. Gosto de entrar nos mercados quando é algo inédito e promissor e sinto que agora é a hora dos eSports. Não conheço nenhum segmento de atividade que gere tanto engajamento como o eSports. E, por isso, ele vem se transformando numa excelente plataforma de marketing para grandes anunciantes.
M&M – Nos últimos anos o mercado publicitário discutiu muito sobre como atuar neste ambiente, dos games, qual o desafio para as marcas?
Longo – O maior desafio para as empresas anunciantes até hoje era perceberem os games e eSports como algo muito diferenciado e envolvente para seu público, mas perceber que não havia uma estrutura profissional e confiável para envolver suas marcas nessa atividade. Isso começou a mudar com o crescimento e evolução de grandes players como a ESL no mundo.
M&M – Que tipo de cenário você enxerga para os games e eSports e a conexão que essas tecnologias possuem e possuirão com o consumo?
Longo – É importante entender que a área de games é maior que a produção de filmes de Hollywood. É uma indústria poderosíssima e também é a que mais vai poder aproveitar as novas tecnologias. Além da ludicidade, os games e os eSports também possuem a característica da interatividade e é isso que irá aproveitar cada vez mais as novas tecnologias digitais que incluem desde realidade aumentada, projeção em 3D, até o uso crescente do Big Data, inteligência artificial e todo esse universo de BI. Estamos saindo da era do monólogo em comunicação e retornando para a era do diálogo.
M&M – Quais outros segmentos relacionados a inovação te interessam como investimento?
Longo – Além dos eSports, estou bastante focando na área de Big Data. O BI & Analitics vêm se transformando no coração da gestão de qualquer atividade. E o casamento do eSports com o Big Data é um dos mais promissores para um marketing cada vez mais eficiente.
Como Fortnite tornou-se um case de marketing
M&M – Você tem se associado a várias empresas recentemente, quais são seus critérios?
Longo – Tenho dois critérios principais. O primeiro é buscar nos sócios uma visão de CEO – pessoas que tenham simultaneamente curiosidade, entusiasmo e otimismo – e quando enxergo isso, sinto que a chance do negócio evoluir é muito maior. A segunda questão que analiso é pensarem grande, entenderem a evolução do mundo e possuírem um compromisso definitivo com a qualidade e a inovação.
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