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Narcos reflete a estratégia da Netflix

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Narcos reflete a estratégia da Netflix

Com elenco internacional, série que estreou nesta sexta-feira no serviço de streaming indica os planos da companhia para a América Latina


28 de agosto de 2015 - 1h44

A série Narcos, que estreou nesta sexta-feira, 28, para os usuários da Netflix, com diálogos em inglês e espanhol e atores de diversos países, ilustra a estratégia do serviço de streaming na região. Em seu catálogo, a empresa já conta com um portfólio relevante das chamadas “narco-novelas”, a maioria de produção colombiana.

Narcos é dirigido pelo brasileiro José Padilha e conta com Wagner Moura como protagonista. “A ideia era criar uma série que funcionasse em dois mundos diferentes, que fosse interessante para o público dos Estados Unidos e da América Latina”, afirma Padilha. “E a melhor maneira de se alcançar isso era com a história do DEA, o órgão norte-americano de combate às drogas”. A série foi filmada em Bogotá, Medellín e outras cidades da Colômbia.

A estreia de Narcos está dentro da estratégia da empresa de investir cada vez mais em conteúdo próprio e regional. A Netflix já prepara outra série original, a 3%”, que começa a ser gravada no início de 2016 e estreia com exclusividade no final do próximo ano, será  a primeira totalmente produzida no Brasil.

Investimento em conteúdo próprio

No segundo trimestre deste ano, a Netflix contabilizou a chegada de 3,3 milhões de novos assinantes, o dobro em relação ao mesmo período de 2014. De acordo com a empresa, 90% de seus assinantes já assistiram alguma série ou documentário exclusivo e o plano é investir US$ 5 bilhões até 2016 em produção própria, além de US$ 1 bilhão em marketing.

A Netflix iniciou suas operações no Brasil em 2011, em três meses de operação chegou a 309 mil usuários. De acordo com a consultoria eMarketer, o número de usuários no Brasil já ultrapassou 2,2 milhões.  

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