Netflix expande cobrança por compartilhamento de senhas em 5 países da AL
Brasil, por enquanto, está fora da nova regra, que será aplicada a partir de agosto em Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras
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BuscarBrasil, por enquanto, está fora da nova regra, que será aplicada a partir de agosto em Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras
Meio & Mensagem
19 de julho de 2022 - 11h38
Outros cinco países da América Latina – além de Chile, Costa Rica e Peru, que já têm a nova regra desde março – entraram para a lista da Netflix de cobrança extra pelo acesso ao compartilhamento de login e senha. A ideia da plataforma é ajudar a diminuir o comportamento de boa parte dos usuários, que utilizam uma única conta para acessar o conteúdo, compartilhando-a com várias pessoas.
Em uma postagem feita em seu blog oficial, a companhia avisa que, a partir de agosto, os usuários da Argentina, República Dominicana, El Salvador, Guatemala e Honduras passar a ter na plataforma o recurso ‘adicionar uma casa’.
Na prática, cada usuário terá o direito de logar um ambiente (sua residência, por exemplo) com uma conta. Esse acesso também pode ser feito, sem custo adicional, fora do ambiente de casa, pelo smartphone, tablet ou notebook do usuário.
Mas, quem quiser emprestar o login para pessoas de outras residências terá que selecionar a opção ‘compra de casas adicionais’, pagando um valor mensal extra por cada novo local conectado. Na Argentina, por exemplo, esse ponto adicional terá o custo de 219 pesos por mês. Nos demais países anunciados, o custo será de US$ 2,99 a mais por mês por cada casa adicionada.
A Netflix explica que os usuários do plano básico poderão adicionar uma casa extra e os clientes do plano premium terão o direito de incluir até três residências ‘extras’, mediante pagamento dos valores adicionais.
No post feito no blog oficial, Chengyi Long, diretor de inovação de produtos da Netflix, afirma que “o compartilhamento generalizado de contas de hoje entre as famílias mina nossa capacidade de investir a longo prazo e melhorar nosso serviço.”
No mesmo texto, a Netflix afiram que não fará mudanças – ou seja, não aplicara a cobrança extra – em outros países até entender melhor quais são os modelos mais fáceis para seus membros. “Estamos trabalhando muito para fazer grandes produções de TV e filmes para sermos o mais atenciosos possível sobre como cobramos o acesso em diferentes casas”, destacou o diretor.
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