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Netflix possui 29 milhões de assinantes na América Latina

Plataforma de streaming divulga dados globais de mercado e aponta potencial de crescimento no Brasil, Índia e México


17 de dezembro de 2019 - 14h56

Série La Casa de Papel é um dos produtos originais da Netflix que fez sucesso fora do território dos Estados Unidos (Crédito: Divulgação/Netflix)

Pela primeira vez, a Netflix revelou dados de seu alcance fora do território dos Estados Unidos. Por trás da divulgação dos dados está a intenção da plataforma de streaming de convencer seus investidores sobre o potencial de crescimento que possui em diversos mercados internacionais.

Em um relatório publicado no início da semana, a Netflix revela que, atualmente, possui 90 milhões de assinantes fora dos Estados Unidos (no território estadunidense, o número de clientes da plataforma chega a 60 milhões).

A maior parte desse público está concentrada na região que abrange Europa, Oriente Médio e África (são 47 milhões de assinantes nesses territórios). Essa área representa, atualmente, o segundo maior crescimento da companhia no mundo.

A região que lidera o crescimento das assinaturas da Netflix é a Ásia-Pacífico, cujo número de clientes triplicou desde 2017, chegando ao patamar de 14 milhões de pessoas. Apesar disso, a área representa o menor mercado da Netflix no mundo, abrangendo 9% do total de assinantes da plataforma.

Embora não detalhe isoladamente a quantidade de assinantes por País, o desempenho da Netflix na América Latina é impulsionado, sobretudo, pela adesão à plataforma no Brasil e no México. De acordo com dados da companhia, a Netflix possui, atualmente 29 milhões de assinantes em território latino-americano. O número é praticamente o dobro do divulgado pela empresa em 2017.

Apesar do crescimento na região, a América Latina é a região cujos assinantes geram a menor receita para a Netflix: US$ 8,21 por mês, em média, por assinante. Já nos Estados Unidos e no Canadá, cada assinante gera à Netflix, em média, uma renda mensal de US$ 12,36.

De acordo com análises dos veículos internacionais, o fato de a Netflix abrir dados sigilosos sinaliza que a plataforma de streaming pretende mostrar que, apesar do cenário mais competitivo que encontra nos Estados Unidos, ainda possui potencial de crescimento em outros mercados. Além de ser o País com crescimento mais lento da Netflix, os Estados Unidos também registram, pela primeira vez, um recuo na base de assinantes: 126 mil pessoas deixaram de contar com o serviço no segundo trimestre do ano.

Segundo a companhia, parte da expansão internacional pode ser creditada à boa aceitação de séries e projetos de conteúdo de língua não-inglesa. O maior exemplo é a série La Casa de Papel, que se tornou muito populares nos mercados fora dos Estados Unidos, incluindo Brasil e América Latina.

Com informações do New York Times e Advertising Age

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