New York Times alcança 7,5 milhões de assinaturas
Veículo teve seu melhor ano da história em termos de conquista de assinaturas digitais; receita publicitária caiu
New York Times alcança 7,5 milhões de assinaturas
BuscarNew York Times alcança 7,5 milhões de assinaturas
BuscarVeículo teve seu melhor ano da história em termos de conquista de assinaturas digitais; receita publicitária caiu
Meio & Mensagem
4 de fevereiro de 2021 - 16h11
Apesar da pandemia e da agitação social trazida pelos protestos pelas questões raciais e pela eleição presidencial nos Estados Unidos, o The New York Times teve em 2020 o seu melhor ano em termos de conquista de novos leitores.
De acordo com relatório divulgado pela The New York Times Company, o jornal registrou um acréscimo de 2,3 milhões de novas assinaturas digitais no ano passado. Com isso, o veículo norte-americano ultrapassa a marca de 7,5 milhões de assinantes, considerando as plataformas digitais e o impresso.
Os maiores ganhos de novos leitores aconteceram em dois períodos do ano, segundo o jornal: em abril, quando os estadunidenses vivenciaram a rotina de quarentena e home office, o NYT agregou 669 mil assinantes digitais. Depois, no quarto trimestre, no período das eleições presidenciais, o jornal registrou 627 mil novas assinaturas digitais.
O NYT também alcançou dois importantes marcos em 2020. Pela primeira vez a receita digital ultrapassou a impressa e o mesmo aconteceu com a receita das assinaturas digitais, que já representam a maior parte do negócio. De acordo com a CEO do New York Times, Meredith Kopit Levien, esses dois feitos marcam o fim da primeira década da transformação do New York Times para um veículo digital first.No quarto trimestre, a receita com assinaturas digitais alcançou o montante de US$ 167 milhões, valor 37% maior do que o registrado no último trimestre de 2019. Considerando todo o ano, a receita com assinaturas digitais foi de US$ 598,3, milhões um aumento de 30% na comparação com 2019. A receita de total de assinaturas, considerando todos os produtos, inclusive o impresso, foi de US$ 1,195 bilhão, representado um aumento de 10% em comparação com o ano anterior.
Publicidade
O bom desempenho das assinaturas, no entanto, não se repetiu na área de publicidade. A retração dos investimentos dos anunciantes provocada pela pandemia afetou o desempenho do veículo, causando uma queda de 26% na receita publicitária no ano, que ficou em US$ 392,4 milhões. A receita de publicidade no impresso teve um recuo de 39%.
Compartilhe
Veja também
Fox diz ter vendido todos os anúncios para o Super Bowl de 2025
Emissora de TV cobrou cerca de US$ 7 milhões por cada comercial de 30 segundos no grande evento da NFL, marcado para 9 de fevereiro
Globo adquire controle da Eletromidia e avança no out-of-home
Grupo de mídia, que já era dono de 27% das ações da empresa, assume mais 47% do negócio, passando a controlar a operação de OOH