No Brasil, público de games corresponde a 74,5% da população
Segundo levantamento da Pesquisa Game Brasil (PGB), o resultado representa uma alta de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior
No Brasil, público de games corresponde a 74,5% da população
BuscarNo Brasil, público de games corresponde a 74,5% da população
BuscarSegundo levantamento da Pesquisa Game Brasil (PGB), o resultado representa uma alta de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior
Os games estão cada vez mais na agenda das marcas, uma vez que vem atingindo públicos significativos no País. A Pesquisa Game Brasil (PGB) indica que o público de jogos eletrônicos é de 74,5% no Brasil. A nona edição do levantamento revela que essa é uma marca histórica, graças a um aumento de 2,1 pontos percentuais quando comparado ao número de 2021.
Em 2020, o total registrado foi de 57,1% e 68% no ano seguinte. Além disso, o levantamento mais recente estima que cerca de 3 em cada 4 brasileiros jogam jogos eletrônicos. Realizada pelo o Sioux Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e ESPM, a pesquisa contou com a participação de 13.051 pessoas em 26 estados e no Distrito Federal entre os dias 11 de fevereiro e 7 de março.
Do montante, a classe média é a que se destaca entre os jogadores, sendo 62,7% do total. Depois, a classe A é a que mais se destaca, com 13,5%. A sequência é composta pela classe média alta (12,3%) e classes D e E (11,6%). O estudo aponta que o resultado condiz com a renda familiar média dos jogadores no Brasil, que fica entre R$ 2.090,01 à R$ 4.180 para 29,1% da amostragem. De R$ 4.180,01 à R$ 10.450, a renda fica por conta de 26,7% do grupo.Ainda sobre a situação financeira – novidade na edição de 2022 –, 78,6% têm cartão de crédito. 36,3% investe em poupança e 21,5% em renda fixa. Também, 17% dos brasileiros apostam em criptomoedas, sendo o Bitcoin a mais forte (79,2%) . O total de pessoas do grupo que não tem nenhum tipo de investimento é de 28,2%.
Termos como NFTs e metaverso, as buzzwords do momento, 49,2% e 63,8% dos jogadores têm alguma ciência sobre os termos, respectivamente. Os eSports passam a ser mais conhecidos também por 81,2% dos jogadores, o que representa 32,8 pontos a mais que a edição passada do levantamento.
A maior parte dos gamers, 49,4% no total, se identificam como pardos ou pretos, enquanto 46,6% se declaram brancas. No que diz respeito à idade, 25,5% estão no intervalo de 20 a 24 anos. Já quando o assunto são jogos como hábito mais frequente, 17,7% fica por conta dos adolescentes, de 16 a 19 anos.
Efeitos da pandemia
De acordo com a PGB 2022, a crise sanitária fez com que tivesse um fortalecimento da relação dos brasileiros com os jogos eletrônicos, sobretudo impulsionado pelo isolamento social. 72,2% dos respondentes disseram ter jogado mais durante esse tempo, enquanto 57,9% afirmaram ter marcado mais sessões de partidas online com amigos quando ficavam em casa.
Ainda, quase metade dos entrevistados (48,3%) tem o smartphone como plataforma favorita para jogar – um crescimento de 6,7 pontos quando comparado com 2021. Já computadores, entre desktops e notebooks, aparecem com 23,3%, seguidos por consoles domésticos, com 20%.
40,2% do público apontou valores elevados como principal razão pela qual optaram por não pagar por jogos. Além disso, 24,6% não gastaram nada em equipamentos para games, enquanto 22,6% investiu, pelo menos, até R$ 499,99 em produtos voltados para os segmento. Entre R$ 500 e R$ 1.250, o percentual vai para 19,9.
Saiba tudo sobre o cenário de games e e-sports no Brasil.
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