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O multiverso da Twitch no Brasil

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O multiverso da Twitch no Brasil

Plataforma da Amazon lança vertical de música em parceria com Laboratório Fantasma, Kondzilla e outros artistas reforçando oferta de conteúdo que vai além dos games


5 de agosto de 2020 - 6h00

 

Emicida e o elenco da Laboratório Fantasma mantêm programação intensa de conteúdo na Twitch (Crédito: Reprodução)

O nome Alexandre “Gaules” pode não ser íntimo de grande parte dos brasileiros que não acompanham o mundo dos streamers de gamers. Mas a fama do produtor de conteúdo é mundial. Na primeira semana de maio deste ano, “Gaules” foi o mais assistido globalmente na Twitch, plataforma de conteúdo da Amazon com um total de 5,5 milhões de horas vistas pela audiência. Os recordes dos brasileiros na plataforma são constantes, mas a Twitch, que desde seu surgimento está fortemente associada a games, vem se estruturando no Brasil para mostrar que seu ponto forte é conteúdo e comunidade e que é possível ter recordes mundiais em qualquer categoria.

Nos últimos anos, inclusive, a Twitch investiu na estruturação de um escritório no Brasil com equipes de curadoria e área comercial. E a grande aposta da plataforma para o País neste momento é o lançamento de sua vertical de música que conta com 11 grandes artistas em sua programação inicial que inclui, além de conteúdo, interação com os fãs. Kondzilla, Laboratório Fantasma, Criolo, Pitty, Baiana System, Marcelo D2, Tropkillaz, Jaloo, Mel, Felipe Ret e Só Track Boa integram o grupo que, segundo a empresa, “deu início na produção de conteúdo musical e mostrará o ‘lado B’ de cada um”.

Wladimir Winter, diretor de parcerias e conteúdo da Twitch, reforça que o objetivo dessa nova vertical é ir além da música e reforçar a conexão dos artistas com suas comunidades. “A Twitch tem uma infinidade de possibilidades para conteúdo, games e música são apenas uma parcela da nossa plataforma. Hoje, temos a categoria Just Chatting como a mais acessada da Twitch com produtores em comida, games e esportes”, reforça Winter. O executivo reforça que os artistas da vertical têm liberdade para criar e dividir seu processo de produção, composição e músicas, assim como as inspirações. “Em paralelo, a Twitch proporciona novas maneiras de monetização como os emotes (emoticons) e bits no chat – ambos com usuários inscritos – bem como caminhos com advertisement remunerados”, diz Wladimir.

 

Wladimir Winter, diretor de parcerias e conteúdo da Twitch (Crédito: Divulgação)

Ainda de acordo com Wladimir, a Twitch já possui um time de adsales que vem se aproximando do mercado local. “O objetivo dessa equipe é apresentar ao mercado oportunidades de formatos de mídia. Existem muitas possibilidades para que as marcas se tornem relevantes dentro da nossa comunidade através do próprio conteúdo que pode ser criado em parceria com a Twitch e com nossos criadores.” Evando Fioti, CEO da Laboratório Fantasma, destaca a oportunidade de reinvenção de muitos artistas que, por meio da plataforma, podem entender as dinâmicas de suas comunidades em um ambiente muito conhecido pela versatilidade do ecossistema gamer.

“O mundo dos games é enorme dentro da plataforma e a música tem ali uma ótima possibilidade de se reinventar. É importante aprender com essa geração que fez da Twitch uma comunidade invejável, com números, conteúdo e uma programação rica e diversa. Estamos ansiosos com a possibilidade de ajudar o mercado da música a encontrar novas formas de se manter vivo em um momento tão complexo como o que estamos vivendo”, afirma Fióti. Para promover a vertical, a empresa lançou sua primeira campanha no Brasil veiculada no Facebook, Instagram, Twitter e YouTube. “Com o vídeo, levaremos a cultura da Twitch para novos públicos que se interessam por conteúdo musical, assim como quem quer interagir com ídolos, além das lives tradicionais,” destaca Winter.

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