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O que alegam as partes envolvidas no caso antitruste da Meta?

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O que alegam as partes envolvidas no caso antitruste da Meta?

Meta nega as acusações de monopólio do mercado com depoimento do CEO e fundador, Mark Zuckerberg, enquanto o Federal Trade Comission (FTC) alega o enfraquecimento dos serviços oferecidos pela big tech, entre outros


15 de abril de 2025 - 12h03

Começou na última segunda-feira, 14, nos Estados Unidos, o caso que julga a Meta por monopólio pela compra do Instagram e do WhatsApp.

Meta deve ultrapassar TV

(Crédito: AdobeStock)

O Federal Trade Comission (FTC) acredita que a Meta tenha rompido o acordo de competição estabelecido pela regulamentação local. Aponta também que a big tech tenha manipulado a experiência oferecida pelo serviço a fim de não concorrer de maneira direta com o Facebook, seu principal serviço à época.

Entre as possíveis demais alegações do FTC, segundo a Bloomberg, deverá incluir a queda da qualidade dos apps, sobretudo devido ao aumento de anúncios e o enfraquecimento de políticas de privacidade dos usuários.

Como previsto, a Meta negou o monopólio e defendeu o ambiente competitivo em que está inserida, ao lado de plataformas como o TikTok, YouTube, X e iMessage, da Apple.

O CEO e fundador Mark Zuckerberg foi o primeiro a ser ouvido no julgamento na última segunda-feira, 14. De acordo com ele, permitir que as pessoas se conectem com amigos e familiares continua sendo uma das prioridades da companhia. Apesar disso, sempre foram um serviço que “permite descobrir e aprender sobre o que está acontecendo no mundo”, disse.

A Meta chegou a fazer uma oferta de R$ 6 bilhões pelo Snapchat em 2013, mas a proposta foi recusada. Um dos argumentos utilizados pela defesa da empresa de Zuckerberg durante a audiência é o fato de o Instagram e Facebook terem registrado picos de uso durante o tempo em que o TikTok ficou fora do ar em janeiro.

O FTC, por sua vez, alega que players concorrentes como o Snapchat e o MySpace já estão extintos e não exercem mais tanta força.

O Instagram foi adquirido em 2012 por US$ 1 bilhão. Já em 2022, a big tech comprou o WhatsApp por US$ 19 bilhões. As transações aconteceram enquanto a empresa ainda operava sob o nome de Facebook. Durante o julgamento, tanto o governo norte-americano, quanto a própria Meta, deverão trazer relatos sobre a história da big tech e seus movimentos ao longo dos últimos 20 anos.

Assim como ocorreu com uma sentença sobre o Google, que poderá ser obrigado a se desfazer do seu navegador Chrome, a Meta corre o risco de ter que se desfazer do Instagram e do WhatsApp. A companhia conta com mais de 3 bilhões de usuários globalmente, sendo o Brasil um dos principais mercados para o WhatsApp.

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