Preço do comercial no Super Bowl ultrapassa US$ 8 milhões
Empresas de tecnologia e marcas farmacêuticas aumentaram sua presença entre os anunciantes do Super Bowl LIX
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Meio & Mensagem
30 de janeiro de 2025 - 6h00
Por Parker Herren, do AdAge
O preço do espaço publicitário no Super Bowl ultrapassou US$ 8 milhões por 30 segundos de exibição, segundo uma fonte com conhecimento das negociações. Isso acontece após uma demanda recorde pelo evento, que será transmitido em 9 de fevereiro pela Fox e Tubi, levando a emissora a criar uma lista de espera para marcas que disputam os espaços comerciais.
“Já vi mercados médios, mercados desafiadores e mercados fortes”, diz Mark Evans, chefe de vendas de publicidade da Fox Sports. “Este é, de longe, em todas as métricas mensuráveis, o melhor que já tivemos”, complementa. Evans não quis comentar preços específicos dos espaços publicitários.
Desde que anunciou a venda total dos espaços publicitários em novembro, a Fox revendeu cerca de 10 inserções durante o jogo, segundo Evans. A rotatividade desses anúncios é atribuída a fatores diversos, como a perspectiva econômica de algumas marcas e a desistência da State Farm, que liberou dois espaços.
Em um ano comum, esses cancelamentos tardios seriam difíceis de revender devido ao alto custo da publicidade no Super Bowl, mas as vagas abertas este ano foram revendidas instantaneamente, segundo Evans.
Os preços iniciais de um comercial de 30 segundos no Super Bowl deste ano começaram na faixa de US$ 7 milhões, segundo a Ad Age. Com o aumento da demanda, a Fox elevou os valores, primeiro para US$ 7,5 milhões e depois atingiu a marca inédita de US$ 8 milhões, tornando-se a primeira emissora a chegar a esse valor, de acordo com uma fonte com conhecimento das negociações. Considerando as vendas recentes na lista de espera, a Fox vendeu mais de 10 espaços por US$ 8 milhões ou mais, segundo a fonte.
Os setores que mais cresceram foram tecnologia — especialmente anúncios promovendo novos produtos de inteligência artificial — e o setor farmacêutico, que tradicionalmente tinha uma participação menor no evento, mas ganhou espaço este ano.
A Novartis fará sua estreia no Super Bowl com um anúncio de conscientização sobre o câncer de mama, enquanto a marca Hims & Hers promoverá medicamentos para perda de peso em sua primeira inserção no Big Game. Evans também destacou o crescimento da publicidade do setor de turismo no pós-pandemia.
A única categoria que diminuiu sua participação foi entretenimento. Evans afirmou que haverá menos investimentos de estúdios de cinema e serviços de streaming, algo que ele atribui à recuperação instável do setor cinematográfico após a pandemia e aos impactos das greves de Hollywood em 2023.
O Super Bowl LIX será o primeiro a ser transmitido simultaneamente no Tubi, o serviço de streaming gratuito da Fox com suporte publicitário. Evans afirmou que ainda não está claro como isso impactará a audiência do jogo, especialmente porque mais da metade dos usuários do Tubi são da Geração Z ou millennials, e 77% deles não têm acesso à TV a cabo. Por isso, ele acredita que a plataforma ajudará a aumentar a audiência geral, em vez de dividi-la.
De maneira geral, Evans atribui a força do mercado publicitário do Super Bowl deste ano à “migração natural dos dólares de redes a cabo e canais lineares, que ficaram disponíveis e ainda não foram realocados para um orçamento fixo”. Embora parte desse investimento esteja indo para o streaming e o digital, Evans ressalta que ambos têm um “ponto de saturação”, enquanto os esportes ao vivo continuam sendo a melhor opção para alcançar grandes audiências rapidamente.
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Plataforma também terá documentário sobre o acidente aéreo de Congonhas, de 2007, e filme O Filho de Mil Homens, adaptado do livro homônimo de Valter Hugo Mãe