Principais jornais do país exploram o “Dia da Mentira”
De maneiras diferentes, Folha e Estadão criam iniciativas que contemplam a data
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Renato Rogenski
1 de abril de 2019 - 12h02
O 1º de abril rendeu movimentos distintos dos principais jornais do País. Enquanto a Folha de S.Paulo caminhou para o viés do humor, o Estadão aproveitou a data, conhecida como o Dia da Mentira, para produzir uma campanha contra o fake news. Na Folha desde 2017, com uma coluna dentro da Ilustrada, o roteirista e documentarista Renato Terra criou uma versão satírica da primeira página do jornal. A capa do “Folha de S.Olavo” destaca manchetes como “Canonização de Bolsonaro é barrada no Vaticano” e “Flávio Bolsonaro é promovido a office-boy”.
Ironizando todas as linhas partidárias, a coluna ainda traz dicas de horóscopo para os tucanos; “Lua favorável para se vestir de gari” e Lula; “Seus pensamentos parecerão presos este ano”. Já o editorial, brinca com o “futuro” da imprensa brasileira: “Como símbolo da nova era, os antigos Manuais de Redação foram incinerados. Finalmente os meios de comunicação terão independência para implementar o julgamento isento e correto dos fatos. O novíssimo Manual da Inquisição, com exemplares ungidos por pastores neopentecostais, será o Santo Graal do jornalismo moderno”, diz o texto. Por último, a página ainda traz os “Classificados do Queiroz”.
Com outra linha de posicionamento, o Estadão utilizou o 1º de abril para desenvolver uma campanha, com criação da FCB Brasil. O objetivo da ação #TodoDiaÉDiaDaVerdade é fortalecer o verdadeiro jornalismo, atividade que nos últimos anos teve a sua credibilidade arranhada pelo fenômeno das fake news. A iniciativa conta com anúncio no impresso e peças no digital. “Neste momento em que se questiona tanto os veículos de credibilidade é essencial reafirmarmos nosso compromisso com o jornalismo de profundidade, credibilidade e qualidade”, comenta Paulo Pessoa, diretor executivo comercial do Grupo Estado.
Imagem de topo: Jay Clark/ Unsplash
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