Quais são as seleções mais populares nas redes sociais?
Estudo realizado pelo ECCO, grupo internacional de relações públicas, mostra que a seleção brasileira perde para a portuguesa em seguidores
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Thaís Monteiro
14 de junho de 2018 - 8h34
Estar presente nas redes sociais, para um jogador, é parte importante de sua projeção como marca. Em época de Copa do Mundo, a pressão por popularidade e engajamento aumenta conforme o número de seguidores da seleção cresce consideravelmente nas redes sociais. Isso ocorre pelo interesse público voltado ao trabalho da equipe e à vida pessoal dos atletas durante o torneio.
O Brasil tem um público forte e fiel na internet. Na maioria das vezes tem hashtags ou assuntos entre os mais mencionados do mundo e já travou disputas de memes com outros países. Contra Portugal, isso já aconteceu duas vezes: a primeira em junho de 2016, quando portugueses começaram a usar a brincadeira “in brazilian portuguese we don’t say…” (“no português do Brasil não dizemos…”, em tradução livre).Teve a segunda fase da brincadeira, em 2017, quando usuários de nacionalidade portuguesa provocaram os brasileiros com a hashtag #BrasileirosPrecisamdeCérebro. Os dois países se encontraram novamente competindo pelo primeiro lugar em um estudo realizado pelo ECCO, grupo internacional de relações públicas, e a Ads Comunicação Corporativa sobre a popularidade dos jogadores que compõem as 32 seleções competindo a partir desta quinta-feira, 14, na Rússia.
A seleção portuguesa é a vencedora em número de seguidores a partir da soma entre as contas do Facebook, Instagram e Twitter de seus jogadores. O total foi de 360 milhões de seguidores. Portugal também ganhou na categoria de atleta mais seguido com Cristiano Ronaldo, o CR7, que atualmente conta com 320 milhões de fãs. O Brasil ocupa o segundo lugar em ambas categorias. Os jogadores brasileiros somam 350 milhões de seguidores e Neymar Jr. é o vencedor entre sua equipe, com 191 milhões de fãs. Messi (Argentina) fica em terceiro lugar, com 181 milhões; James Rodríguez (Colômbia), em quarto, com 86 milhões; e Andrés Iniesta (Espanha) em quinto, com 73 milhões.
Para Silvia Balzan, diretora da ADS Comunicação Corporativa, os resultados mais surpreendentes foram a da Colômbia, que ocupa o sexto lugar nas seleções mais populares, e o do jogador Mohamed Salah, do Egito, 17º no ranking dos atletas. “A Colômbia nos surpreendeu positivamente por estar em 6º lugar no ranking, acima da França, por exemplo, e por ter dois jogadores entre os dez primeiros colocados. A ascensão do egípcio Mohamed Salah também é um resultado surpreendente. A posição que ele alcançou revela a grande temporada que ele teve no Liverpool, na Inglaterra”.
https://www.instagram.com/p/Bj245sEg7-R/?taken-by=neymarjr
O terceiro lugar no Top 5 de seleções mais populares nas três redes sociais é a Espanha, com 333 milhões de seguidores. Em seguida está a Argentina (282 milhões) e a Alemanha (238 milhoes). O último lugar ficou reservado à Islândia, que conta com cerca 700 mil seguidores. “O resultado do estudo revelou a importância que os principais jogadores do mundo têm não só para sua seleção, como para o universo das mídias sociais, pois as cinco primeiras colocadas no ranking foram as seleções que têm as principais estrelas”, diz a executiva.
A união de todos os jogadores ativos em alguma das três redes sociais (cerca de 89%) das 32 equipes resulta em 2,5 bilhões de fãs. Na Seleção Brasileira, Marcelo segue o Neymar Jr. em número de fãs, com 53 milhões, e Willian e Cássio disputam o terceiro lugar, ambos com 14 milhões. Apenas Thiago Silva, Pedro Gomes, Renato Augusto, Roberto Firmino e Taison não estão presentes em alguma das plataformas. “Acredito que o principal benefício é a visibilidade para o próprio jogador, que se converte em patrocínios, receitas, propagandas, entre outros. Além disso, ele se torna uma marca para seu clube e sua seleção, podendo gerar rentabilidade e negócios diretos e indiretos”, defende Balzan.
O Instagram é a preferida dos atletas, utilizada por 81% de todas os times, e é onde eles contam com mais seguidores (43% da fatia). O Facebook representa 33% e o Twitter 24%.*Crédito da foto no topo: Clive Rose/GettyImages
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