Quando as marcas encontram os quadrinhos
O quadrinista Ivan Reis, da DC Comics, e o sócio da CCXP, Ivan Costa, comentam a relação entre trabalho autoral e licenciamento
Apresentado por Renato Delmanto - Head de Comunicação Corporativa do Grupo Petrópolis, Carmela Borst - Cofundadora da SoulCode e Martech Academy e Fabricio Cardoso - Cofundador da SoulCode e Martech Academy.
O quadrinista Ivan Reis, da DC Comics, e o sócio da CCXP, Ivan Costa, comentam a relação entre trabalho autoral e licenciamento
Luiz Gustavo Pacete
31 de janeiro de 2018 - 7h00
Foi comemorado nesta terça-feira, 30, o Dia do Quadrinho Nacional, mercado que passa por um de seus melhores momentos. Não somente pelo farto trabalho autoral e independente, mas também pelo destaque de quadrinistas brasileiros no exterior.
“O Brasil é um case de quadrinhos no mundo”
De acordo com Ivan Costa, CEO da Chiaroscuro Studios e sócio da CCXP – Comic Con Experience,
o mercado brasileiro de quadrinhos vem passando por um crescimento nos últimos anos com uma quantidade cada vez maior de publicações, tanto em volume, quanto em qualidade e diversidade.
“Mais gêneros e mais criadores. É um mercado que vem ganhando bastante força no Brasil e tem como tendência aumentar cada vez mais, é um ciclo virtuoso em que os próprios eventos e a produção com qualidade crescente estimula outros artistas a entrarem nesse mercado e a contarem suas próprias histórias”, diz Costa.
Não somente para os fãs, mas é um mercado que oferece também às marcas um universo de possibilidades. Em dezembro, a Itubaína convidou o quadrinista Ivan Reis, que trabalha para a DC Comics, para ilustrar uma edição limitada de garrafas com personagens da Liga da Justiça. “Foi uma experiência maravilhosa. Você sempre imagina ver seu trabalho chegar às pessoas de formas mais tradicionais, como camisetas, bonés. Mas ver isso numa garrafa, foi algo além do que eu podia imaginar. Foi uma parceria ótima que me deu toda a liberdade para criar”, diz Reis.
Os conteúdos e canais preferidos dos geeks
Reis reforça que, mesmo que criar para grandes franquias resulte em uma liberdade criativa vigiada, a responsabilidade de seu trabalho ser visto por públicos de todas as idades deve sempre ser levada em conta. “O poder de personagens em quadrinhos e sua capacidade lúdica, já conquistou a todos. Passar a proporcionar produtos relacionados a esses personagens para um público que procura por isso em todas as formas possíveis, é um caminho natural”, afirma Reis.
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