Queda, retorno e incertezas: a situação do TikTok nos EUA
Rede social chegou a sair do ar no domingo, 19, mas retornou horas depois, agradecendo a inteferência do presidente Donald Trump, que toma posse nesta segunda-feira, 20
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Meio & Mensagem
20 de janeiro de 2025 - 12h21
Durou pouco mais de 12 horas a queda do TikTok no território dos Estados Unidos nesse domingo, 19. Os usuários da rede social acordaram sem conseguir acessar o aplicativo, que chegou a ser retirado das lojas da Apple e do Google.
A suspensão da plataforma atendeu a determinação da Suprema Corte dos Estados Unidos, que na sexta-feira, 17, rejeitou a contestação do TikTok em relação à determinação legal, que exige que a empresa, pertencente à chinesa ByteDance, seja vendida a uma companhia dos Estados Unidos para seguir operando no País.
Assim que começou a sair do ar, o TikTok exibiu uma mensagem aos seus usuários deixando claro que esperava que a suspensão fosse momentânea e contando com a ação de Donald Trump, presidente que tomará posse nos Estados Unidos nesta segunda-feira, 20, para reverter o caso.
“Desculpe, o TikTok não está disponível agora. Uma lei banindo o TikTok foi promulgada nos Estados Unidos. Infelizmente, isso significa que você não pode usar o TikTok agora. Nós temos sorte de que o presidente Trump indicou que irá trabalhar conosco em uma solução para reestabelecer a plataforma assim que ele tomar posse. Por favor, fique atento”, declarou a rede social.
Nem foi preciso que o novo presidente tomasse posse para que a rede social comece a ser reestabelecida em território norte-americano. Ainda no domingo, 19, Trump declarou que assinaria uma ordem executiva nesta segunda-feira, 20, para colocar o TikTok no ar novamente. Cerca de 12 horas após a suspensão, usuários começaram a relatar que já era possível acessar o aplicativo.
Pouco tempo depois, o TikTok agradeceu a Trump e comunicou aos usuários, pelo próprio aplicativo, que já estava de volta.
“Bem-vindo de volta! Obrigada por sua paciência e apoio. Como resultado dos esforços do presidente Donald Trump, o TikTok está de volta aos Estados Unidos. Você pode continuar criando, compartilhando e descobrindo tudo o que ama no TikTok”, escreveu a plataforma, na mensagem aos usuários.
Trump deve, posteriormente, declarar como pretende conduzir a situação do TikTok e quais determinações a rede social terá de cumprir para seguir com sua atuação no território dos Estados Unidos.
O apoio de Donald Trump ao TikTok é mais um passo de um movimento de grande aproximação entre os líderes de big techs e o novo presidente dos Estados Unidos.
Antes mesmo dos acontecimentos desse fim de semana, a plataforma vem se posicionando sobre a decisão em seu perfil TikTok Policy, no X. A companhia rebateu a uma postagem do congressista Frank Pallone, que questionava a decisão de Trump sobre um convite feito a Shou Zi Chew, CEO do TikTok, para participar da cerimônia de posse neste final de semana em meio aos esforços de combater a interferência chinesa sobre os norte-americanos. “Que mensagem isto envia?”, indagou.
“A mensagem é que você quer silenciar e censurar o direito à liberdade de expressão de mais de 170 milhões de americanos”, respondeu o perfil. O TikTok conta com 170 milhões de usuários no país.
Contudo, Chew não será o único líder de big tech presente no evento. Estão confirmadas na cerimônia de posse nesta segunda-feira, 20, personalidades como Elon Musk, que teve participação ativa na campanha de Trump e foi escolhido para liderar uma nova comissão de eficiência governamental; Jeff Bezos, fundador da Amazon; Sam Altman, CEO da OpenAI; Sundar Pichai, do Google; e Mark Zuckerberg, da Meta.
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