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Record coloca o pe no freio

Em entrevista, o presidente da emissora, Alexandre Raposo, admite que o atual cenário econômico não permite a manutenção de investimentos tão robustos


10 de junho de 2013 - 9h53

Depois de passar anos anunciando ao espectador e ao mercado publicitário que seguia “a caminho da liderança”, e pavimentar essa trajetória com índices crescentes de audiência e faturamento, a Record sentiu a necessidade de colocar os pés no chão e adequar-se aos novos tempos.

A diminuição do ritmo de crescimento e a queda dos investimentos publicitários levaram a emissora, que completa 60 anos em setembro, a uma profunda reavaliação de custos e do modo de operação, cujos efeitos já puderam ser percebidos na semana passada, quando mais de 300 funcionários foram desligados do RecNov, o centro de produção de dramaturgia da emissora, no Rio de Janeiro.

Responsável pela Rede Record desde janeiro de 2005, o presidente Alexandre Raposo admite que o cenário atual da economia tornou inviável a manutenção dos investimentos e que a redução do quadro de funcionários, a maior adoção do modelo de coprodução e uma revisão total dos custos são necessários para manter a emissora em sua trilha.

Na quinta-feira, 6, três dias depois de Raposo ter concedido esta entrevista ao Meio & Mensagem, a Record teve mais uma baixa. O apresentador Gugu, dono de um dos mais altos salários da casa, fez um acordo para deixar a emissora. No comunicado, a Record diz que “devido às mudanças de condições de mercado e a abertura de novas oportunidades, Gugu acredita ser o momento de investir em produção independente inclusive através de sua produtora GGP”. Confira, abaixo, trechos da entrevista de Alexandre Raposo.

A íntegra está publicada na edição 1563, de 10 de junho, exclusivamente para assinantes, disponível nas versões impressa e para tablets do Meio & Mensagem

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