Meta e X apostam em serviços de assinatura sem anúncios
Instagram e Facebook passam a contar com planos pagos, visando cumprir regulamentação europeia e ex-Twitter quer diversificar receitas
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Meio & Mensagem
31 de outubro de 2023 - 6h03
A Meta anunciou, nesta semana, que o Facebook e Instagram, redes sociais da companhia, terão, a partir de novembro deste ano, o serviço de assinatura paga sem anúncios exclusivamente para os usuários dos países da União Europeia e do Espaço Econômico Europeu (EEE), que inclui Noruega, Islândia e Liechtenstein, além da Suíça.
O valor da assinatura das redes sociais da Meta para o uso na web será de 9,99 euros mensais e para o uso em smartphones será de 12,99 euros. Vale destacar que as redes continuam funcionando de forma gratuita com publicidade nesses países.
De acordo com a Meta, esse novo recurso responde à necessidade de “cumprir regulamentação europeia em evolução”.
Isso porque, em abril deste ano, a UE publicou uma série de obrigações nas quais as plataformas deveriam passar a cumprir na região.
Portanto, entre as obrigações, as plataformas terão que expor algoritmos a reguladores, aumentar a transparência dos anúncios voltados aos usuários e passar por auditorias anuais.
Todavia, o modelo de publicidade atual da Meta conta com a personalização baseada em informações coletadas dos usuários, mesmo sem a sua autorização.
Logo, para tentar responder à regulamentação da UE, a empresa criou essa opção.
Segundo a companhia, a opção“equilibra os requisitos dos reguladores europeus, ao passo que oferece aos usuários opções e permite à Meta continuar servindo a todas as pessoas na UE, no EEE [Espaço Econômico Europeu] e na Suíça.”
O serviço de assinatura do Facebook e Instagram está disponível apenas para pessoas maiores de 18 anos.
Ainda, a Meta afirmou que explora como fornecer aos adolescentes “uma experiência publicitária útil e responsável”.
Mas não é somente a Meta que tem apostado no serviço de assinatura sem anúncios.
O X (ex-Twitter) lançou, na última semana, dois novos níveis ao seu serviço de assinatura, intitulado Premium, anteriormente conhecido como Twitter Blue: o Premium+ e o nível básico.
Por US$ 16 por mês, o Premium+ promete acabar com os anúncios nas páginas “Para você” e “Seguindo”.
Além disso, o serviço conta com impulsionamento máximo nas respostas, ou seja, a resposta de um assinante aparece antes das de todos os outros usuários da rede social.
Esse pacote ainda conta com ferramentas para creators, como o X Pro (antigo TweetDeck), monetização, dados de audiência e opções para seguidores assinarem o perfil.
Pelo valor de US$ 3 mensais, o plano básico dá acesso a ferramentas do premium, mas moderadamente, como os posts de até 10 mil caracteres, edição de publicações e vídeos mais longos.
Assim como o Premium+, conta com um impulsionamento pequeno de respostas, na qual aparecem apenas à frente dos usuários gratuitos.
Apesar disso, não dá acesso ao selo azul de verificação, nem ao programa de monetização da plataforma e não conta com as ferramentas de criação de conteúdo.
Além disso, o volume de publicidade é o mesmo dos usuários gratuitos.
Dessa forma, o X parece estar tentando incrementar suas receitas com movimentos como esse.
Ademais, há algumas semanas, a plataforma, começou a testar na Nova Zelândia e nas Filipinas, um programa que obriga novos usuários a pagarem uma taxa anual de US$ 1 para poderem postar, responder ou curtir publicações.
De acordo com Elon Musk, proprietário do X, a medida foi criada para tentar evitar que robôs se aproveitem da rede social.
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