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Por que as pessoas seguem os influenciadores?

Obter dicas de produtos e serviços e até mesmo diminuir a solidão são as razões apontadas pelo estudo #Hashtag Seguidores, realizado pela Diário de Campo Pesquisa e divulgado pela plataforma Gente, da Globosat


19 de dezembro de 2019 - 15h49

(Crédito: Divulgação)

Responsável por uma parte representativa dos negócios gerados na área de publicidade e comunicação, os influenciadores geraram também novos hábitos de comportamento na sociedade. Acompanhar a rotina de pessoas desconhecidas e tomar decisões de compra com base em suas indicações é um hábito que se tornou comum para boa parte das pessoas.

Para compreender as razões que levam as pessoas a seguirem a rotina – e os hábitos – de outras pessoas nas redes sociais, a Diário de Campo Pesquisa realizou o estudo #Hashtag Seguidores, que analisa o comportamento por trás das curtidas e compartilhamentos das redes sociais. A pesquisa ouviu mais de 1200 pessoas de todo o Brasil, de 14 a 55 anos de idade. Dessa amostra, foi constatado que 84% segue algum influenciador nas redes sociais. O estudo faz parte da plataforma Gente, da Globosat, área da programadora destinada a divulgação de estudos e análises do comportamento da audiência.

Uma parte da pesquisa foi dedicada à medir a intensidade da relação das pessoas com os influenciadores no Instagram. Dos entrevistados que possuem um perfil na rede, 43% declarou que acompanhar os stories e fotos de outras pessoas é um vício. Em relação ao uso geral da rede social, 64% assumiu ser viciado no Instagram. Sobre esses dados, os pesquisadores fazem uma ressalva de que a porcentagem dos “viciados” pode ser ainda maior, uma vez que muita gente não consegue admitir que sua relação com uma rede social pode ser exagerada.

Seguir por quê?
O estudo questionou os entrevistados sobre as razões pelas quais gostam de seguir outras pessoas nas redes. A maior parte deles (57%) declarou que é interessante acompanhar influenciadores no Instagram para receber dicas de compras, viagens, receitas ou de produtos de beleza, por exemplo.

De forma geral, o estudo apontou que as pessoas optam por seguir quem, de alguma maneira, contribui com algo em suas vidas, nem que seja de forma momentânea. O interesse nas outras pessoas, portanto, é sempre pautado, primeiramente, nos interesses pessoais. A liberdade em poder interagir com esses conteúdos quando desejar (e se desejar) também aparece entre as razões citadas pelos entrevistados que gostam de acompanhar o conteúdo de influenciadores no Instagram.

Outra razão mapeada pela pesquisa é a sensação de proximidade que as pessoas acreditam ter com os influenciadores. A possibilidade de ver a rotina de outras pessoas, acompanhar seu cotidiano e interagir diretamente faz com que os influenciadores digitais, muitas vezes, cumpram a função de amigos, de acordo com a pesquisa. Uma a cada cinco pessoas entrevistada, inclusive, declarou que considera ter mais proximidade com um influenciador do que com os amigos “reais”.

As novas relações dos meios digitais também mudam a dinâmica das recomendações de produtos e marcas. Dos entrevistados ouvidos par o estudo, 76% declarou que já mudou de opinião sobre alguma coisa devido a algum influenciador; 56% já conheceram marcas por conta da indicação de influenciadores e 51% foram apresentados a produtos ou serviços pelas pessoas que seguem no Instagram.

Além do estudo completo disponibilizado na plataforma Gente, a Globosat também abordará o conteúdo no podcast “Seguidores e Influenciadores”, que irá contar com as presenças de Bia Granja, fundadora do YouPix, Henrique Dias, diretor de planejamento estratégico da Box1824 e Juliana Queiroz, especialista em comportamento do consumidor da Diário de Campo Pesquisa.

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