Rentbrella leva a proposta de mídia e compartilhamento a Nova York
Empresa que comercializa espaços de mídia em guarda-chuvas abre operação nos Estados Unidos e planeja ampliar alcance com empréstimos de outros produtos
Rentbrella leva a proposta de mídia e compartilhamento a Nova York
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Bárbara Sacchitiello
10 de janeiro de 2022 - 14h15
Em 2018, a Rentbrella deu início a um projeto, na cidade de São Paulo, que visava combinar exposição de mídia a um tipo de prestação de serviço. Naquele ano, a startup iniciou a instalação de 50 máquinas, localizadas em prédios comerciais de regiões de grande circulação da capital paulista, que ofereciam empréstimos de guarda-chuvas. A ideia era socorrer quem circula pela cidade e, não raro, acaba sendo surpreendido por uma tempestade no meio do caminho. A locação do guarda-chuva era feita diretamente pelo aplicativo da empresa e a ideia era que o usuário devolvesse o objetivo em outra estação, criando, assim, uma cultura de compartilhamento.
Quase quatro anos depois do início das atividades, a Rentbrella acaba de levar o conceito para a cidade de Nova York e pretende, em 2022, expandir suas máquinas pelas cidades brasileiras e abrir os guardas-chuvas também na Europa.
De acordo com Nathan Janovich, CEO e fundador da Rentbrella – que também tem como sócio Freddy Marcos – a ideia de levar o serviço para os Estados Unidos surgiu antes da pandemia, mas teve de ser postergada até que as condições sanitárias e de saúde permitissem a operação. Depois de analisar os desafios locais de operação, a empresa escolheu Nova York por acreditar que o local reunia as condições ideais para o serviço, que visa oferecer às pessoas um conceito de uso compartilhado, associado à ideia de sustentabilidade.
Na cidade dos Estados Unidos já foram instaladas 35 máquinas da empresa e a proposta é que este número chegue a 100 nos próximos meses. “Nossa proposta é de oferecer um novo tipo de ação de marketing conectada à experiência. Diferentemente de um outdoor, que a pessoa passa na rua e vê, por exemplo, quando ela faz uso de um guarda-chuva, que exibe o patrocínio ou o logo de uma marca, ela vai criar um sentimento diferente por aquela empresa, porque foi lhe oferecido algo”, acredita o executivo.
O patrocínio e comercialização de mídia nos guardas-chuvas e estações são as principais fontes de receitas da Rentbrella que, em São Paulo, já possui parceria com a Unimed, que batizou estações de empréstimos de guarda-chuvas. Nessa modalidade, o usuário não paga para retirar a sombrinha da máquina e tem um período de até 24 horas para devolvê-la em outra estação.
Atualmente, a Rentbrella conta com mais de 400 máquinas de guarda-chuvas, instaladas em prédios comerciais da capital paulista. Em Nova York, para abarcar mais o conceito de sustentabilidade, as peças oferecidas são feitas com plásticos de garrafas pet recicladas. “Sabemos da grande quantidade de guarda-chuvas que são descartados e esquecidos diariamente pelas pessoas e queremos propor um uso mais sustentável desses objetos”, explica Janovich.
A respeito das parcerias comerciais, o executivo conta que a Rentbrella está em conversas avançadas para iniciar os primeiros projetos patrocinados em Nova York e explica que a ideia de compartilhamento da empresa vai além do guarda-chuva. “No Brasil, atuamos com a proposta de ser uma empresa de tecnologia voltada ao compartilhamento e já temos parcerias com empresas como Ambev, Coca-Cola e Trocafone em projetos de retorno que possa impactar a vida das pessoas”, diz o CEO e fundador da empresa revelando que, em breve, a empresa lançará os primeiros guarda-sois compartilhados no Brasil, ainda no período do verão.
Para 2022, a Rentbrella planeja dar início à operação do empréstimo de guarda-chuvas na Europa, além de levar as máquinas para outras cidades brasileiras. “Nossa ideia é ampliar o portfólio de produtos e nos consolidarmos como um veículo de mídia que possa oferecer experiências às marcas e pessoas por meio desse conceito de sustentabilidade”, pontua o executivo.
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