Retrospectiva 2023: o que CEOs e personalidades disseram ao M&M
Relembre algumas das frases compartilhadas por entrevistados como Abílio Diniz, Ivete Sangalo, Bianca Andrade e Gilson Rodrigues
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Meio & Mensagem
19 de dezembro de 2023 - 17h26
Ao longo de 2023, como é de tradição, Meio & Mensagem abriu espaço em suas páginas para CEOs, personalidades, líderes e profissionais de diversas áreas de atuação e que, à sua maneira, estejam colaborando com o desenvolvimento da engrenagem da indústria de comunicação, marketing e mídia em todo o Brasil.
A redação de Meio & Mensagem selecionou alguns trechos de dez dos entrevistados que estiveram na edição semanal do veículo para compartilhar a visão sobre sua atuação e o futuro da comunicação e dos negócios. Veja:
“Hoje, o varejo é omnichannel. Você tem que ter todos os canais, o físico, o virtual. Os grandes e-commerces estão comprando lojas físicas. Hoje, é importante aproveitar os dados que consegue, tirar informações, customizar a chegada ao cliente especificamente para este, para aquele outro, para grupos de clientes. Se conseguir fazer isso, está no mundo de hoje. Se não, está atrasado e, provavelmente, candidato a perder market share”
“A China nos ensina muito sobre o digital. Lá, o e-commerce já tem uma presença no país todo. Os EUA nos ensinaram a como trabalhar mais próximos do canal físico, com a execução do shopper based design. Com cada país aprendemos uma tecnologia diferente, colocamos no liquidificador e fazemos a mágica do Brasil, com nosso centro de inovação e com a qualidade das pessoas que temos aqui.”
“Sempre quis ser dona do meu próprio império. Eu me apaixonava pelos bastidores, pela parte criativa de cada campanha e tudo isso já me mostrava o quanto eu tinha uma paixão em empreender. Com o tempo, fui me questionando, mas não sabia nada sobre business. Não deixei de ser uma coisa para ser outra, eu sou as duas. E como são dois mercados muito grandes no Brasil (beleza e influência), com o tempo, comecei a observar empreendedores, conversar com eles, para conseguir aprender”
“Já perdemos muito da nossa humanidade. Nos EUA, os computadores vêm e eles dizem: ‘Devemos ensinar a todas as crianças STEM (sigla inglesa para ciência, tecnologia, engenharia e matemática)’. Vem a inteligência artificial e qual é o primeiro trabalho que pode levar? Os de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Ensinamos todos a serem programadores de computador e agora seus empregos estão sendo substituídos primeiro”
“Cabe lembrar que o que mantém a internet aberta e gratuita é, fundamentalmente, a publicidade. Essa é a primeira coisa. A segunda é com relação à responsabilização. Já temos e fazemos todos os controles necessários para que a internet continue sendo aberta, que não se tenha um processo demasiadamente burocrático para subir conteúdo responsável”
“Temos provocado muito as empresas a praticarem as iniciativas para além do site. Porque todo mundo quer colocar ESG no site, os objetivos de desenvolvimento sustentável. São coisas muito bonitas. Mas, na prática, percebemos que
existe muita fumaça. Muita gente falando sobre essas causas e dizendo fazer coisas que, na prática, não existem”
“A rede social é um desaguar de tudo, de frustrações, de alegrias, de desejos, de empatia. Acho que é uma grande sala de terapia sem terapeutas, sem alguém para administrar a sua vez de falar. Se você tem uma pessoa, um interlocutor que possa dar o tamanho, o tempo e a compreensão das coisas e olhar o outro lado e ter tempo para os dois lados, é diferente. Mas, quando a discussão é unilateral, vai perdendo um pouco a própria força. Porque um comentário ruim vai num lugar muito perigoso da nossa psique”
“A diversidade de gênero avançou nos últimos anos. Temos um movimento de melhora de indicadores, mas nada ainda muito relevante, comparando, obviamente, com a população, com o nível de mulheres qualificadas para ocupar a posição (de membro em Conselhos de Administração). Quando fazemos o recorte racial é quase inexistente”
“O processo de criação de produtos audiovisuais e roteiros para as redes sociais envolve uma equipe de profissionais incluindo produtores, editores, especialistas em marketing, entre outros. Trabalhamos em conjunto para desenvolver conceitos criativos que sejam relevantes para o meu público, mas sob a minha ótica e aprovação constante. Quanto às músicas, participo ativamente do processo criativo, desde a escolha das composições até a interpretação e produção das faixas. É uma espécie de terapia em grupo (risos)”
“Somos líderes em market share de destilados, mas o Brasil ainda é muito cervejeiro. Quando pensamos em recrutar novos consumidores, novas ocasiões, é numa tentativa de fazer a pizza crescer e participar de um mercado maior”
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