Assinar

Rolling Stone Brasil aposta em educação e eventos

Buscar

Rolling Stone Brasil aposta em educação e eventos

Buscar
Publicidade
Mídia

Rolling Stone Brasil aposta em educação e eventos

Revista Rolling Stone Brasil aposta em produtos licenciados, espaços proprietário, curadoria e personalização


15 de dezembro de 2022 - 14h47

Conforme a circulação de revistas impressas cai — em 2021 foi um recuo de 28%, segundo dados do IVC –, alguns títulos assumem uma entrega totalmente digital e apostam na sua marca como referência de curadoria e experiências relevantes. Essa é a transformação pela qual a Rolling Stone Brasil passa.

 

Em parceria com Blue Note, Rolling Stone realiza shows privativos (Crédito: Paulo Santos)

Em parceria com Blue Note, revista realiza shows privativos (Crédito: Paulo Santos)

Desde 2018 fora de circulação impressa, a revista sobre o mercado de música busca se reinventar via digital e a partir da oferta de experiências. Ademir Correa, diretor de conteúdo do Grupo Perfil, do qual o título faz parte, conta que a revista visa expandir territorialmente os eventos que faz no formato de pocket show, levar a sua corrida para fora de São Paulo e também tem a intenção de recriar as festas anuais da marca.

Entre outras novidades, o futuro da marca ainda contará com um investimento em conteúdo educativo para profissionais através da vertical RS Pro e em produtos, incluindo espaços, licenciados, como o primeiro Prédio Rolling Stone, equipado com tecnologia e excelência de som e salas e estúdio de música, uma cafeteria Rolling Stone e um bar Rum Rolling Stone.

Eventos da Rolling Stone Brasil

Por ora, os projetos mais consolidados são os eventos. Atualmente, a marca tem três principais: a corrida Rolling Stone Music and Run, que chega a sua 12ªedição em 2023; a Rolling Stone Experience, apresentações musicais fechadas para convidados, e o Rolling Stone Sessions, pocket shows realizados mensalmente no Blue Note.

A parceria com o Blue Note se deu a partir do comum desejo das marcas em celebrar a música. As apresentações são escolhidas por um conselho da Rolling Stone, mas já ocorreu a coincidência de artistas que figuravam capas digitais da revista, como Jão e Manu Gavassi, serem os destaques do Sessions.

Conforme Correa, os eventos visam a ampliação do alcance da marca no mercado com o objetivo de conquistar novos públicos e gerar mídia. “Faz parte do DNA da marca ter seu alcance multiplataforma e olhar para as experiências como parte de sua atuação. Como uma agente transformadora do mercado de cultura pop – e também documentando as mudanças do mesmo – os formatos variados de seus conteúdos e plataformas encontram seu público, e também o renovam, em um universo em constante atualização”, coloca.

Outro objetivo do título é celebrar novos artistas e ele é traduzido no Rolling Stone Novas Vozes, projeto de curadoria em que a equipe publica uma lista de artistas contemporrâneos que são apostas “na mistura de gêneros musicais e na forma de revolucionar o consumo de música”, descreve.

Migração do impresso para o digital

Tendo encerrado a publicação de revistas impressas em 2018, a Rolling Stone não deixou o formato totalmente de lado. A revista publica ainda especiais colecionáveis, como o que celebrou os 40 anos de rock brasileiro e o próximo que será o “Rolling Stone 80 anos de música”, ressaltando trajetória de artistas como Milton Nascimento, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Paulinho da Viola.

Fora isso, o diretor sublinha que a migração do público para o digital aconteceu de forma natural. “A migração do público para o digital surgiu naturalmente e foi intensificada através da presença da Rolling Stone nas redes sociais, fonte de tráfego principal da audiência da marca e da audiência, em geral”, explica.

Na seara do conteúdo, o executivo adianta que o título está trabalhando na produção de novos conteúdos monetizáveis, como podcasts e videocasts, na publicação de conteúdo sob demanda, como branded content ou ações e produtos em edições limitadas, incluindo a possibilidade de criar em formato NFTs (sigla para tokens não-fungíveis).

“O segmento de conteúdo vive a era da individualização, com as assinaturas customizáveis tanto para digitais quanto para impresso). Vemos este modelo de consumo personalizado como uma forma de manter a relevância das marcas e o interesse do público ainda ligado à velocidade da informação, mas também ciente de suas predileções”, contextualiza.

O conteúdo customizável visa também responder a um anseio das marcas, que buscam produção de conteúdo com credibilidade. A partir desses novos investimentos, a Rolling Stone Brasil visa aumentar a receita publicitária entre 20 e 23% em 2023.

Publicidade

Compartilhe

Veja também