Com websérie, Santander fala sobre dinheiro com público infantil
Dinheiro em Espécies traz personagens que remetem aos animais das cédulas do real, que tratam de diversos temas sobre educação financeira
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Giovana Oréfice
30 de outubro de 2023 - 11h55
A partir de uma inquietação do board do Santander sobre a falta de conhecimento de crianças acerca do dinheiro, o banco apresenta uma série animada sobre finanças.
Dinheiro em Espécies, cocriada com a agência f+e/cyranos e o Gloob, canal infantil da Globo, terá seis episódios. Os personagens representam a fauna em extinção presente nas notas do real e cada um tem uma personalidade específica quando se trata do dinheiro. A série tem produção da Animuz.
O Mic, mico-leão dourado da nota de R$ 20, por exemplo, é consumista e acumulador. Enquanto isso, a Conça (onça da nota de R$ 50) não gosta de gastar pois pensa sempre no pior e exagera no pessimismo. Ao longo dos episódios, os personagens falam sobre a origem do dinheiro, planejamento financeiro, entre outros.
Para investigar o problema, o banco realizou pesquisas junto a uma consultoria financeira. A hipótese validada foi de que a ausência de cédulas físicas e de moedas atrasa o processo de compreensão de acúmulo de trocas, pagamentos etc. “Existe uma responsabilidade do ponto de vista do tamanho da nossa companhia de capital aberto de provocar alguma coisa para que as crianças que de fato tem uma lacuna nesse espaço tenham algum tipo de suporte”, comenta Igor Puga, CMO do Santander.
Fernanda Antonelli, fundadora e CEO da f+e/cyranos, cita a importância de um projeto como a série assinada pelo Santander para fomentar o assunto dentro das estruturas familiares. Ela aponta dados de que 85% dos pais não falam sobre educação financeira com os filhos. Além disso, 67% deles têm o nome sujo e sofrem com o fato de não terem aprendido sobre finanças ainda na infância.
Ela também cita o didatismo, visual e o cuidado de falar com crianças como alguns dos desafios da produção ao ensinar conceitos matemáticos para crianças. “Trabalhar dentro da lógica das crianças sem ser muito nichado, sem ser um professor, também é um desafio”, diz Fernanda. “Precisamos também fazer o trabalho de baixo para cima. A partir do momento que começamos a educar as crianças, construímos uma geração para o futuro que será mais consciente”, complementa.
A escolha da televisão como canal aconteceu a fim de incluir todo o núcleo familiar na conversa, vindos de todas as classes sociais. O programa será exibido tanto no Gloob, como Viva e GNT, assim como no perfil do Mundo Gloob no YouTube.
Puga, reforça que a produção é institucional e não tem objetivos comerciais por trás. “Nosso único objetivo é exatamente preencher um espaço dado que temos esse completo vazio do controle da gestão do controle do dinheiro por parte dessas crianças por uma questão econômico social”, afirma.
Confira o primeiro episódio da série:
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