Santos pretende romper com Esporte Interativo
José Carlos Peres, presidente do clube, afirma que busca a rescisão contratual para o Brasileirão após o canal da Turner ter deixado a TV paga
Santos pretende romper com Esporte Interativo
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BuscarJosé Carlos Peres, presidente do clube, afirma que busca a rescisão contratual para o Brasileirão após o canal da Turner ter deixado a TV paga
Luiz Gustavo Pacete
20 de agosto de 2018 - 9h12
Desde que a Turner anunciou que seu canal esportivo, o Esporte Interativo, deixará a TV paga, passando a existir somente no ambiente digital, os clubes que fecharam a transmissão do Campeonato Brasileiro na TV paga de 2019 a 2024 buscam tomar medidas judiciais. Neste domingo, José Carlos Peres, presidente do Santos, falou sobre o assunto. Em entrevista ao Uol, Peres afirmou que pretende rescindir o contrato com o Esporte Interativo e que existem brechas no contrato para isso. Ele ressaltou que o canal quebrou o contrato quando anunciou que não estará mais na TV paga.
Reveja a trajetória do Esporte Interativo
No total, 16 clubes fecharam com o EI em 2016 a transmissão dos jogos do Brasileirão. Atualmente, sete estão na Série A: Palmeiras, Inter, Atlético-PR, Paraná, Bahia, Santos e Ceará. No comunicado oficial, a Turner garantiu que “transmitirá o campeonato a partir de 2019 e pelos próximos seis anos e continuará comprometida com a Liga dos Campeões por mais três temporadas, a partir de agosto de 2018.
“Calculamos que perderemos R$ 70 milhões de receitas. A partir deste momento, fazemos um trabalho para sair do Esporte Interativo. Quem assinou com o canal vai perder quase 50% do contrato. Acreditamos que houve uma quebra de contrato. Estamos nos organizando para chegarmos a uma conclusão para diminuirmos esse prejuízo. Eles nem tem mais canal para transmitir. Levar para o TNT transmitir não faz sentido”, disse ao Uol.
Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM, explica que o canal só estaria inadimplente ao contrato com os clubes se houver algo que os obrigue a ter um canal específico de esporte e um veto a transmitir os jogos em um canal de conteúdo misto. “Acredito que essa postura pode dar a eles menor poder de barganha perante o SporTV quando sentarem para negociar já que não terão opções e podem correr o risco de aceitar simplesmente o que for proposto”, diz. Martinho reforça que, diante do fim do EI na TV paga, o SporTV sai fortalecido já que o concorrente “que embolou as negociações não existe mais”.
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