Sem WhatsApp, Telegram foi alternativa
Pesquisa do MeSeems mostra como os brasileiros se comunicaram sem o aplicativo de mensagens cujo uso foi liberado nesta tarde
Pesquisa do MeSeems mostra como os brasileiros se comunicaram sem o aplicativo de mensagens cujo uso foi liberado nesta tarde
Luiz Gustavo Pacete
4 de maio de 2016 - 12h44
Atualizado às 14h28
O bloqueio do aplicativo de mensagens WhatsApp, que se encerrou na tarde desta terça-feira, após 24 horas, foi tema de uma pesquisa realizada pelo MeSeems, em parceria com o Meio & Mensagem. Entre a tarde desta segunda-feira, 2, e a manhã desta terça-feira, 3, a pesquisa ouviu 500 pessoas e mostra que 81% acham ruim ou péssimo o bloqueio, 94% delas afirmaram que pretendem voltar a utilizar o WhatsApp depois da proibição.
Sobre alternativas para se comunicar,22% das pessoas estão utilizando SMS, 50% o Messenger e 43% outros serviços de mensagem como Telegram. Uma pesquisa semelhante foi realizada em dezembro, quando o aplicativo também foi bloqueado, na ocasião, 27% das pessoas declararam que estavam usando outro serviço alternativo como Telegram, sendo que agora 43% declararam estar usando serviços alternativos ao WhatsaApp.
No final do ano passado, apenas 48% das pessoas sabiam o motivo, agora 70% das pessoas declararam de forma correta o motivo que levou o bloqueio do WhatsApp. “Retira o direito de mais de 100 milhões de brasileiros”, comenta um homem de 53 anos de Itabuna, na Bahia que não concorda com o bloqueio. Uma senhora de 56 anos, do Rio de Janeiro, discorda da Justiça pois “tenho o direito de usar e decidir o que quero”. A amostra está composta de homens e mulheres entre 16 e 60 anos das classes A, B e C em todo o Brasil e foi feita com pessoas que usam o WhatsApp.
De acordo com Camila Kröss, gerente de atendimento do MeSeems, dessa vez, o bloqueio do Whatsapp pegou menos pessoas de surpresa. “Os respondentes demonstraram estar melhor informados, quando comparados com os dados do bloqueio feito no ano passado: da primeira vez.”
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