Sleeping Giants faz campanha para retirar anunciantes do X
Com o nome de #DesmonetizaTwitter, ação acontece após críticas de Elon Musk a medidas judiciais brasileiras
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Meio & Mensagem
10 de abril de 2024 - 7h28
Depois de Elon Musk, proprietário do X, ter usado a rede social para questionar decisões da justiça brasileira, o Sleeping Giants deu início a uma campanha para tentar conscientizar os anunciantes a não investirem mais na plataforma.
Com o nome de #DesmonetizaTwitter, a campanha, que faz uso do nome original da rede social, tem como objetivo cobrar diretamente às marcas que anunciam no X a reverem suas iniciativas de marketing.
A ação segue o propósito do Sleeping Giants, que surgiu em 2020 e já realizou campanhas e ações para conscientizar marcas a não veicularem publicidade em meio a conteúdos que propagam notícias falsas ou desinformação.
Neste episódio, o Sleeping Giants faz uma crítica direta a postura de Elon Musk. Além disso, o movimento também quer ampliar a conscientização sobre o chamado PL das Fake News, que tramita na Câmara e que prevê a regulamentação da atuação de plataformas digitais no Brasil.
O tema da regulamentação das redes sociais e de suas possíveis implicações à liberdade de expressão voltou à tona no fim de semana, quando Elon Musk usou seu perfil no X para criticar nominalmente o ministro Alexandre de Moraes e as determinações da justiça brasileira.
Musk republicou uma postagem feita pela conta institucional do X, que dizia que a plataforma “foi forçada, por decisões judiciais, a bloquear determinadas contas populares no Brasil”.
O proprietário do X chegou a dizer que liberaria os perfis que estão restringidos por medida judicial e que tal decisão violaria a Constituição Brasileira e a liberdade de expressão.
Como resposta, o ministro Alexandre de Moraes incluiu Elon Musk no inquérito das chamadas Milícias Digitais e pediu apuração da conduta do empresário em relação a crimes de obstrução de justiça.
Posteriormente, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, divulgou uma nota oficial em que destaca que “qualquer empresa que opere no Brasil está sujeita à Constituição Federal, às leis e às decisões das autoridades brasileiras.”
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