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Strima: o que pretende a nova associação dos streamings no Brasil?

Grupo representará institucionalmente os interesses de Globoplay, Disney+, Max, Netflix e Prime Video junto ao Poder Público


17 de março de 2025 - 6h01

Strima strreamings

(Crédito: Reprodução)

Embora atuem em um dos segmentos mais competitivos da economia na atualidade, players do universo de streaming decidiram unir forças em uma atuação institucional conjunta. Na semana passada, algumas dessas plataformas apresentaram ao mercado a Strima, uma nova entidade que terá a missão de representar e defender o setor.

A Strima reúne cinco gigantes da área do streaming: o brasileiro Globoplay e os internacionais Netflix, Prime Video (Amazon), Disney+ e Max.

Conforme descreve em seu site oficial, a missão da Strima será representar serviços de streaming de conteúdo audiovisual que atuam no Brasil, “promovendo diálogo institucional, aberto e construtivo junto aos diversos atores do audiovisual e do Poder Público brasileiro para fomentar políticas públicas que fortaleçam o audiovisual no País.”

Lideranças da Strima

A associação tem como diretor-executivo o advogado Luizio Felipe Rocha. Profissional com experiência no cenário político e regulatório brasileiro, Rocha tem uma trajetória de intersecção entre o governo e setor privado, algo que pretende, agora, usar a favor do diálogo a respeito das questões regulatórias que dizem respeito ao segmento de streaming.

Segundo a Strima, Rocha teve atuação em discussões essenciais que moldaram as políticas públicas que impactam os setores de mídia, entretenimento e tecnologia, atuando como consultor de empresas.

Na liderança das atividades da Strima, o diretor-presidente terá o apoio de um conselho deliberativo, cuja presidência será ocupada por Mariana Polidoro, representante da Netflix. Como vice-presidente do Conselho, a Strima conta com Carla Comarella, do Prime Video.

Completam o conselho, como membros, Lara Andrade (Max), Marcelo Bechara (Globoplay) e Péricles d’Ávila (Disney+).

Os streamings e a regulamentação

A Strima terá sede em Brasília, como forma de facilitar o diálogo com o Poder Público e endereçar as principais demandas e posicionamentos das gigantes do setor.

Atualmente, dois projetos de lei (PL) que envolvem diretamente os streamings estão em tramitação na Câmara dos Deputados.

O primeiro é o PL 8889/2017, cuja proposta é regular os serviços e que propõe que as empresas do setor invistam ao menos 10% de seu faturamento bruto na contratação de direitos de obras nacionais.

E o segundo é o PL 2331/2022, que regulamenta a cobrança de tributo sobre a oferta de serviços por meio da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine).

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