Super Bowl bate recorde comercial no Brasil
Transmissão da final da temporada da NFL rendeu a melhor negociação da história da ESPN
Transmissão da final da temporada da NFL rendeu a melhor negociação da história da ESPN
Bárbara Sacchitiello
3 de fevereiro de 2017 - 19h01
Atualizada em 06/2, às 13h10
O vencedor da edição 51 do Super Bowl só será conhecido na noite de domingo, 5 (em uma disputa entre o Atlanta Falcons e o New England Patriots). Mas a ESPN, canal que há anos transmite a NFL no Brasil, já está comemorando um título inédito: a comercialização das cotas de patrocínio para a edição de 2017 do evento é a maior já feita na história do canal no País.“O crescimento do interesse pelo futebol americano no Brasil é muito expressivo. A força comercial do Super Bowl, isoladamente, é muito significativa, mas nossos resultados de toda a temporada também bateram recorde”, informa Rafael Davini, diretor comercial da ESPN. Além de ESPN, o canal Esporte Interativo também exibe a competição de futebol americano na TV.
Segundo o executivo da ESPN, a temporada da liga de futebol americano dos Estados Unidos rendeu oito contratos de patrocínio: Allianz, Budweiser, Mitsubishi, Gillette, Texas, Tim e iFood fecharam acordo com o canal para vincular suas marcas ao longo das 120 partidas transmitidas pelo canal no Brasil. Agora, para o SuperBowl, a ESPN fez uma nova negociação comercial e atraiu ainda mais negócios: Boticário, Bosch, Petrobras, Paramount, Paris Filmes, Banco do Brasil, Ipiranga e Red Bull já garantiram presença no evento, que será transmitido diretamente do Texas, nos Estados Unidos. Segundo Davini, o canal teve até de recusar alguns anunciantes interessados. “Como temos um limite de breaks comerciais não conseguimos encaixar mais marcas na transmissão”, explica.
Quanto renderam os comerciais do Super Bowl?
Na opinião de Davini, o sucesso comercial do Super Bowl e de toda a temporada da NFL no Brasil é reflexo do amadurecimento do hábito de consumo do esporte em território nacional. “O aumento das conversas e interações nas redes sociais nos mostram que o futebol americano se tornou um evento social. As pessoas se reúnem para assistir os jogos, seja em bares ou na casa dos amigos. Essa força coletiva do futebol americano acaba sendo um dos responsáveis pelo crescimento da popularidade do esporte”, acredita o executivo do canal.
Para esta edição do Super Bowl, as expectativas da ESPN são altas, sobretudo pela colaboração do calendário. “No ano passado, o Super Bowl caiu em meio ao carnaval e, mesmo assim, a audiência foi ótima. Agora, como o evento acontece em um domingo normal, em que não há competição com outra festa ou grande celebração, acreditamos que todas as atenções estarão voltadas à transmissão”, opina Davini.
Nos Estados Unidos, o Super Bowl detém o título de programa televisivo mais assistido do país, superando, muitas vezes, a transmissão do Oscar, outro produto forte da TV norte-americana. A transmissão também é conhecida por ter o intervalo comercial mais caro do mundo. Neste ano, para exibir um comercial de 30 segundos no intervalo do jogo, a Fox cobrou US$ 5 milhões de cada anunciante dos Estados Unidos.
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