Trump suspende lei de banimento e dá mais prazo ao TikTok nos Estados Unidos
Presidente dá prazo de 75 dias e defende que a rede social venda parte de suas ações para uma empresa norte-americana
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Meio & Mensagem
21 de janeiro de 2025 - 9h40
Atualizada às 9:50h
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta segunda-feira, 20, uma ordem executiva para o procurador-geral dos EUA para adiar o banimento do TikTok no país.
Segundo informações da agência Reuters, o mandatário deu um prazo de 75 dias para que a ByteDance, empresa dona da rede social, chegue a um acordo de venda ou fechamento.
Trump defende, ainda, que os Estados Unidos podem firmar um acordo para que o TikTok continue funcionando, mas afirma que o país tem direito a metade da rede.
“Talvez eu não faça o acordo, talvez eu faça o acordo. O TikTok não vale nada se eu não aprovar”, disse. “Se eu não fizer o acordo, não vale nada. Se eu fizer o acordo, vale US$ 1 trilhão”, complementou.
Essa iniciativa adia a validade da lei que foi sancionada pelo então presidente Joe Biden, em abril de 2024, que deu a plataforma chinesa o prazo até 19 de janeiro, último domingo, para encontrar um comprador em solo norte-americano.
Como não cumpriu tal determinação, a rede social chegou a sair do ar, mas a situação durou pouco mais de 12 horas e a conexão logo foi restabelecida.
Ainda segundo a agência de notícias, Trump afirmou que a ordem servirá para que ele mantenha o controle da operação diante do TikTok. “[A suspensão] servirá para permitir que minha administração tenha a oportunidade de determinar o curso de ação apropriado com relação ao TikTok”.
Em abril de 2024, o então presidente norte-americano Joe Biden sancionou o projeto de lei que obrigava a ByteDance, controladora chinesa do TikTok, a comercializar sua participação na plataforma no país. Na ocasião, a companhia teria 270 dias para encontrar um comprador. Caso a medida não fosse cumprida a rede seria retirada de lojas como App Store e Google Play Store.
Na ocasião, o governo dos EUA buscava descolar o TikTok de sua propriedade chinesa sob a alegação de que a rede social pode ameaçar a segurança nacional do país ao coletar dados confidenciais de americanos. Ao todo, a plataforma tem mais de 170 milhões de usuários dos EUA.
A ByteDance, no entanto, pediu a um tribunal de apelações nos EUA que bloqueie temporariamente essa medida argumentando sobre possíveis impactos nos negócios e até mesmo no PIB do país que o banimento da rede social poderia causar.
Além disso, a empresa vem se posicionando sobre a decisão em seu perfil TikTok Policy, no X. A companhia rebateu a uma postagem do congressista Frank Pallone, que questionava a decisão de Trump sobre um convite feito a Shou Zi Chew, CEO do TikTok, para participar da cerimônia de posse neste final de semana em meio aos esforços de combater a interferência chinesa sobre os norte-americanos. “Que mensagem isto envia?”, indagou.
“A mensagem é que você quer silenciar e censurar o direito à liberdade de expressão de mais de 170 milhões de americanos”, respondeu o perfil. O TikTok conta com 170 milhões de usuários no país.
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