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Twitter cresce receita e usuários “monetizáveis”

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Twitter cresce receita e usuários “monetizáveis”

Apesar de queda em atividade mensal, empresa incluiu novo dado que quantifica audiência à qual pode direcionar anúncios


7 de fevereiro de 2019 - 11h23

O Twitter anunciou hoje seu balanço de quarto trimestre de 2018, fechando assim seu ano fiscal e reportando crescimento acima da expectativa da análise de mercado. A companhia cresceu 25% em receita e 24% em publicidade no ano passado, na comparação com 2017.

 

(Crédito: Repropdução)

Isso significa que o Twitter chegou a US$ 3,04 bilhões em receita e US$ 2,6 bilhões em publicidade. Somente no quarto trimestre,  reportaram um crescimento de receita de US$ 908,8 milhões e crescimento de 20% na comparação com o mesmo período de 2017. Os números foram acima dos US$ 868 milhões que o mercado esperava.

As ações da empresa caíram um ponto percentual no fim do pregão de ontem e permaneceram em baixa no início desta manhã devido a um alerta de acionistas e analistas sobre o aumento de custos operacionais no primeiro trimestre deste ano. Seguindo um ritmo de ciclos anteriores, o número de usuários ativos mensais também caiu no quarto trimestre de 2018 para 321 milhões. Eram 330 milhões ao fim de 2017 e 326 milhões no terceiro trimestre do ano passado.

A queda de usuários costuma fazer acionistas, anunciantes e outros stakeholders se coçarem, apesar dos avisos contumazes de que parte desse decréscimo se trata de perfis falsos, bots e outros tipos de contas que não contribuem para a audiência real na plataforma. Para endereçar esse problema, o Twitter anunciou um novo conceito de audiência, que chamou de “usuários ativos monetizáveis”. Segundo a empresa, são “usuários que logam e acessam o Twitter em qualquer dia, no site ou por meio de aplicativos do Twitter, aos quais é possível mostrar anúncios”.

No quarto trimestre de 2018, a plataforma contava com 126 milhões de usuários monetizáveis, crescimento de 1,6% em relação ao fim de setembro e de 9% na comparação com 2017. Desses usuários atuais, 99 milhões são de fora dos Estados Unidos.

O ano passado também marcou, segundo o comunicado aos investidores, a primeira vez que a companhia operou 12 meses inteiros dentro de margem de lucro.

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