Twitter leva curadoria para o mobile
A rede social quer reforçar a utilidade narrativa do recurso nos dispositivos móveis
A rede social quer reforçar a utilidade narrativa do recurso nos dispositivos móveis
Karina Balan Julio
30 de novembro de 2016 - 14h00
Diante das muitas opções de storytelling presentes nas redes sociais, além da competição acirrada com plataformas como Snapchat e Instagram Stories, o Twitter está buscando reforçar sua importância como plataforma de diálogo complementar a outras mídias. A rede social anuncia nesta quarta-feira, 30, a expansão do Moments, sua ferramenta de curadoria de tweets, para o mobile. Até então, o recurso só estava disponível para desktop e, até setembro, era limitado apenas a alguns influenciadores e publishers parceiros.
“A maioria dos usuários do Twitter está no mobile, então este próximo passo é natural. A abertura para mais usuários tornou o Moments mais democrático. Agora, essa espécie de tela criativa por ser criada por todos, não importa quem são e onde estão”, disse Kira Fischer, diretora de conteúdo de marca do Twitter.
A novidade faz parte da estratégia de aumentar as possibilidades de storytelling pela criação de narrativas visuais organizadas e temáticas, com gifs, fotos, textos e comentários de embaixadores de marcas e celebridades. “Consumidores poderão ver as tweet storms em qualquer lugar. Para marcas, é uma maneira fácil de alcançar o público com uma concepção de experiência mobile first. Para publishers, é uma grande oportunidade de estender o que já existe e dar uma nova cara de maneira orgânica e organizada, já que uma pessoa não necessariamente quer ver tudo o que o New York Times coloca no Twitter, por exemplo”, afirmou Kira.
Entre marcas que já utilizaram o recurso para incrementar suas estratégias estão Coca-Cola, Netshoes, Nissan e Renault, fazendo inclusive narrativas especiais relacionadas a eventos como Salão do Automóvel, Olimpíadas e Black Friday.
Para Pedro Porto, diretor de estratégia de marca da plataforma no Brasil, o Moments é um recurso complementar à estratégias de marketing tradicionais como out-of-home e TV. “A quantidade de conteúdo de criadores tende a ser maior, pois é muito mais fácil fazer isso onde ele estiver, e isso gera insumo para outras histórias. Vemos que existe muita complementaridade entre histórias que começam na TV e acabam no Twitter e vice-versa, não é algo hermético. Os consumidores podem conhecer o posicionamento e o produto com mais profundidade”, acrescentou.
–
Compartilhe
Veja também
Marcas promovem ações para divulgar a série Senna, da Netflix
Guaraná Antarctica e Heineken celebram estreia da série sobre o piloto com cinema e latas comemorativas
Inclusão racial perde força – e investimentos – no marketing de influência
Profissionais do segmento apontam arrefecimento do interesse das marcas em falar sobre diversidade inclusive no mês da Consciência Negra