Usuários planejam passar menos tempo nas redes, aponta estudo
Levantamento da Outbrain também indicou que ambientes editoriais geram índice mais alto de confiança
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A Outbrain, plataforma de recomendações e engajamento, se uniu a empresa de pesquisa de mercado Savanta para entender como anda a experiência de navegação dos usuários na web. O objetivo da companhia era avaliar a importância das recomendações nativas para publishers e anunciantes. Para isso, o estudo ouviu mais de nove mil consumidores na Austrália, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Os dados foram capturados entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022.
Um dos destaques do estudo foi o fato de que parte dos consumidores estão dispostos a passar menos tempo online nas redes. No total, 21% dos entrevistados afirmaram que planejam reduzir o tempo de redes nos próximos seis meses. O estudo também questionou o que esses usuários, que querem diminuir o uso de mídias digitais, pretendem fazer com esse tempo. 39% disseram ficar completamente offline, 33% trabalhar ou estudar e 36% estão interessados em navegar em sites de notícias e estilo de vida.
O levantamento também revelou que o conteúdo de sites editoriais é percebido de forma mais positiva que nas redes. Nesse sentido, 75% disseram confiar no conteúdo e nas recomendações desses sites, enquanto 54% confiam em conteúdos e recomendações nas redes. O índice de confiança nos sites de notícias e variedades cresce entre os tomadores de decisão dos lares, chegando a 76%.
Esse comportamento se estende aos anúncios. Na comparação, 68% dos consumidores confiam em anúncios vistos em ambientes editoriais da web. Já 55% afirmaram confiar em na publicidade em encontrada em espaços com conteúdo gerado pelos próprios usuários, como redes sociais, blogs e comunidades online.
O estudo também analisou os formatos de anúncios e questionou qual seria o menos intrusivo. Os native ads, anúncios que aparecem como conteúdo destacado ou recomendado dentro de portais, saíram vitoriosos. Eles foram seguidos pelo anúncio pago em busca e o display.
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