“Vamos fazer a F1 do jeito Band”, diz diretor da emissora
Deniz Gavazzi, diretor esportivo, comenta a preparação para a transmissão das próximas duas temporadas após 40 anos da competição na Globo
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Bárbara Sacchitiello
16 de fevereiro de 2021 - 12h24
O espectador habituado a acompanhar as provas da Fórmula 1 aos domingos pela televisão terá de sintonizar em um novo canal a partir de março. Depois de 41 anos na Globo, a principal competição automobilística do mundo passa a ser transmitida pela Band, que fechou um contrato com a Liberty Media, proprietária da categoria, na semana passada. O contrato vale por dois anos e a Band irá exibir as 23 provas da temporada na TV aberta, além de todos os treinos classificatórios no canal BandSports. A parceria também é estendida às rádios do grupo, que já transmitiam as provas nos últimos anos.
Nos últimos anos, a Globo teve um time de patrocinadores fiéis na transmissão. Cervejaria Petrópolis, Nivea, Renault, Santander e TIM estiveram presentes na categoria até o ano passado, quando o preço de tabela da cota de patrocínio foi de R$ 98,9 milhões. Perante o mercado publicitário, a F1 representava um investimento de alto nível, que fazia com que a marca se sobressaísse não apenas nas transmissões das provas mas na cobertura jornalística da competição ao longo da grade.
Agora, a Band tem esse ativo nas mãos para construir uma nova história e tentar reforçar uma missão que o grupo vem buscando desde o ano passado: retomar o prestígio e à associação às grandes transmissões esportivas. Ao Meio & Mensagem, Denis Gavazzi, diretor esportivo da Band, fala sobre a chegada do produto esportivo à emissora.Meio & Mensagem: Para a Band, o que representa o retorno da Formula 1 após mais de quatro décadas?
Denis Gavazzi: A volta da Fórmula 1 representa o fortalecimento da nossa marca, que é o nosso DNA, o Show de Esporte. É motivo de muita alegria ser parceiro de uma marca tão importante como a F1 e isso só vai solidificar ainda mais e mostrar para o mercado que a Bandeirantes está retomando a sua identidade como o canal do esporte. É um produto que tem um dimensão gigante e que demonstra as nossas intenções de ser considerado o canal do esporte.
M&M: A F1 ficou muito atrelada a Globo por conta das décadas de transmissão. De que maneira a Band pretende trabalhar a audiência para criar uma conexão com a competição a partir de agora?
Gavazzi: Vamos fazer as transmissões da F1 do jeito Band. Daremos o tratamento que o evento merece, com muitas reportagens e exibição das 23 etapas com o envolvimento total do Jornalismo e dos programas esportivos com a categoria. Pretendemos mostrar para o telespectador e para o amante da F1 uma nova forma de apresentar o mundial, criando histórias, criando ídolos, e com uma exposição muito forte dentro do Grupo.
M&M: De que forma a Band está planejando as transmissões? Já estão definidas as equipes para as provas e reportagens?
Gavazzi: Já temos o Reginaldo Leme e a Mariana Becker e, dentro no nosso elenco, contamos com importantes narradores que podem assumir em qualquer momento o papel de narrador da F1, mas seguimos trabalhando para fortalecer ainda mais essa equipe até a definição final de qual será o time que vai tocar a F1.
M&M: O contrato com a Liberty media também envolve as transmissões das Formulas 2 e 3. Que oportunidades a Band vê para essas categoriais?
Gavazzi: Fórmulas 2 e 3 fazem parte do pacote e toda a temporada será exibida pelo BandSports. Temos a oportunidade de trabalhar muito bem esse produto, criando novos ídolos com a exposição dessas categorias menores.
M&M: Em termos gerais, quais são as expectativas da Band com a Formula 1, tanto em termos de resposta do público como de interesse comercial?
Gavazzi: As expectativas da Band com a F1 são as maiores possíveis. O mercado reagiu muito bem a essa parceria. Nosso departamento comercial está trabalhando pesado para trazer as marcas. É apenas o começo dessa relação entre a Bandeirantes e a Fórmula 1, mas as expectativas são as melhores em relação à audiência e ao retorno comercial.
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