ViacomCBS adota nome Paramount
Rebranding visa estabelecer empresa como grande player no streaming
Rebranding visa estabelecer empresa como grande player no streaming
16 de fevereiro de 2022 - 13h18
A partir desta quarta-feira, 16, a ViacomCBS passa a atender pelo nome Paramount. O rebrand é global e foi anunciado pelo CEO Bob Bakish em uma reunião com investidores na terça-feira, 15. A intenção do conglomerado de mídia é focar na sua presença no mercado de streaming. A Paramount tem em seus planos criar modelos de assinatura mobile em algumas regiões e, a partir de 2024, vai começar a transmitir os filmes da empresa no Paramount+ nos Estados Unidos logo após do período em cartaz.
Segundo uma fala de Bob Bakish no evento a meta é “transformar o streaming em um negócio sustentável para o futuro”. A partir dessa visão e planos, a empresa visa chegar a 100 milhões de assinantes até 2024. Anteriormente, o número era 75 milhões durante o mesmo período.
“O pico icônico da Paramount representa uma rica história para nossa empresa como pioneira na Era de Ouro de
Hollywood. Hoje, ao abraçarmos o nome Paramount, somos pioneiros de um novo futuro emocionante,”
disse o CEO.
De fato, a o Paramount+ obteve resultados positivos. No último trimestre de 2021, a plataforma reportou um crescimento de 48% em relação ao ano anterior. Hoje, o SVOD tem 56 milhões de assinantes. A receita de assinatura aumentou 84% no período e a publicitária cresceu 26%.
A ViacomCBS já passou por um rebranding em 2019, resultado da fusão entre a Viacom e CBS. Além do Paramount+, a empresa é dona dos canais CBS, Nickelodeon, MTV, Comedy Central, as marcas de conteúdo BET, Showtime, o ad-based video on demand PlutoTV e o publisher Simon & Schuster.
Compartilhe
Veja também
Quem são os influenciadores negros mais seguidos no Instagram?
Ranking elaborado pela NetCos traz homens na liderança, com destaque para jogadores de futebol, como Neymar Jr. e Ronaldinho Gaúcho
Como a possível divisão do Google impactaria o mercado publicitário?
Possível separação de propriedades do Google, como o Chrome, poderia prejudicar anunciantes e publishers de pequeno porte, segundo especialistas