YouTube Premium planeja versão mais barata e sem anúncios
Plano oferecerá podcasts e vídeos de dicas sem publicidade; videoclipes livres de anúncios seguem inclusos no YouTube Premium
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Meio & Mensagem
21 de fevereiro de 2025 - 11h18
*Do Ad Age com informações da Bloomberg News
O YouTube, da Alphabet, planeja lançar uma nova versão mais barata de seu serviço, oferecendo sua vasta biblioteca de podcasts e vídeos de dicas sem publicidade.
O pacote, batizado de “premium lite”, será anunciado em breve nos Estados Unidos, Austrália, Alemanha e Tailândia, segundo uma pessoa familiarizada com os planos. O serviço terá como alvo espectadores que querem, principalmente, assistir a peças que não sejam videoclipes.
YouTube está entre os formatos escolhidos pelos usuários na nova configuração da mídia (Crédito: Tattoboo/Shutterstock)
Embora o YouTube seja mais conhecido pelos vídeos gratuitos postados pelos próprios usuários, a plataforma também oferece uma variedade de serviços pagos. Nos EUA, o YouTube Premium custa US$ 13,99 ao mês e permite que os assinantes assistam a todo tipo de vídeo, incluindo vídeos musicais, sem anúncios.
“Como parte do nosso compromisso de fornecer aos nossos usuários mais escolha e flexibilidade, estamos testando uma nova oferta do YouTube Premium com a maioria dos vídeos sem anúncios em vários dos nossos mercados”, disse um porta-voz do YouTube em uma declaração. “Esperamos expandir essa oferta para ainda mais usuários no futuro com o suporte dos nossos parceiros”.
A mudança ocorre em um momento de maior competição pela atenção dos fãs de podcast, em particular, que têm diversas opções de como e onde consumir seus programas favoritos.
O plano “premium lite” está em testes em mercados estrangeiros há meses, de acordo com o The Verge. Mas, agora, será oficialmente lançado de uma forma mais ampla, incluindo nos EUA pela primeira vez.
O novo nível pode mudar a forma como os criadores de conteúdo, mais conhecidos como YouTubers, ganham dinheiro na plataforma. Historicamente, a receita de anúncios compôs a maior parte dos ganhos na rede. A novidade, se amplamente adotada, pode tornar a receita de assinatura uma parte maior e mais significativa de seus negócios.
O lançamento segue o impulso do Spotify em conteúdos de vídeo. No mês passado, a empresa sueca apresentou um programa em que assinantes de determinadas localização não veem mais anúncios dinâmicos em conteúdo de vídeo.
Tanto no YouTube quanto no Spotify, os criadores de vídeos podem determinar quais anúncios em seus vídeos não podem ser removidos.
O Spotify aponta que mais de 70% dos criadores e redes elegíveis optaram pelo programa, mas um número significativo dos principais podcasters ainda não o fez devido a preocupações de que o novo modelo de receita pode não corresponder ao valor que eles estão ganhando atualmente com a publicidade.
Uma assinatura mais barata do YouTube pode tentar os fãs de certos programas que querem evitar anúncios a continuar assistindo na própria plataforma, em vez de migrar para Spotify em busca de uma versão sem comerciais.
Para assistir a vídeos musicais sem anúncios, os clientes do YouTube ainda precisarão assinar o YouTube Premium.
*Tradução por Giovana Oréfice
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