E a loja física, ressuscitou?
Na reinvenção das lojas, quanto mais amigável, acolhedor, inspiradora e claro, instagramável, maiores as chances de sucesso
Na reinvenção das lojas, quanto mais amigável, acolhedor, inspiradora e claro, instagramável, maiores as chances de sucesso
15 de janeiro de 2025 - 17h37
Eu falei no passado que não acreditava que a loja física iria morrer ou que seria substituída pelo digital. Sempre acreditei em um modelo de convivência harmônica em nome da melhor experiência possível para os clientes.
Na reinvenção das lojas, quanto mais amigável, acolhedor, inspiradora e claro, instagramável, maiores as chances de sucesso.
E eu quero ressaltar esse fator instagramável, pois é algo muito mais presente nas novas gerações do que nas anteriores. E as novas gerações são os consumidores do futuro… e eles querem isso, uma loja em que possam, além de comprar, postar uma selfie bem bacana, que gere engajamento. Não tenho duvidas que o melhor exemplo dessa tendência é a loja da LV na quinta avenida. Mas ela não é a única, a própria loja da Tiffany na mesma quinta avenida está totalmente remodelada e com uma identidade visual única. E não são as únicas, o que vimos aqui nas novas lojas da Lego e IKEA é justamente esse conceito de loja focada em experiência, omni e focada em imersão, pronta para criar experiências memoráveis!
Ainda nessa linha, foi muito bacana ver a Farm Rio ser citada tantas vezes na apresentação da Rent the Runaway, como uma fast fashion que tem encantado o cliente, com experiências marcantes, produtos de qualidade e preços acessíveis. Vamos Brasil!
E em se tratando de criar experiências memoráveis, não tem como não falar deles, a geração Z! Pelo que vimos por aqui, a interação de sucesso com eles é bem diferente, passando pelo desenvolvimento de uma comunidade forte, personalização, cocriação e muito engajamento em redes sociais, principalmente no TikTok. Para eles, se não tiver social commerce, não tem varejo!!! Isso deixa claro o papel dos criadores de conteúdo e principalmente dos influenciadores, que precisam ter um comportamento ético e responsável como embaixadores das marcas.
E confesso que fiquei um pouco decepcionado com a ausência da agenda ESG. Tá bom, muitos podem dizer que pela situação política dos Estados Unidos com o novo governo isso era mais do que esperado, mas eu pensei que a NEF seguiria com essa agenda. Para não falar que não teve nada, Walmart, Ikea e Target falaram sobre como tem usado a sustentabilidade como estratégia de negócios. Que bom que eles ainda estão focados em um varejo mais circular, visando minimizar impacto ambiental. Poderiam seguir de exemplo para muita gente…
E essa é o meu convite a reflexão do dia: de tanta aplicação que vimos da AI, será que não tem nada de AI para ser aplicado na sustentabilidade ou na agenda ESG? Com o poder transformador que a AI tem, não tenho dúvidas que ela poderia ser um grande acelerador da agenda ESG.
Compartilhe
Veja também
O que as startups podem aprender com a indústria do varejo?
Evolução das ferramentas de IA, trabalho com bases aprimoradas em dados gerando insights são alguns dos insights que o Cubo, do Itaú, foi buscar na NRF
Como a Bimbo encara a tecnologia no setor alimentar
Empresa dona de marcas como Pullman, Plusvita, Nutrella e Ana Maria entende que é importante acompanhar as tendências para superar a expectativa do consumidor