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De 12 a 14 de janeiro de 2025 I Nova York - EUA
NRF

Inteligência Artificial e seus agentes de propósito são as grandes estrelas da NRF

No entanto, o assunto não está restrito apenas às sessões que tratam de inovação; a IA está presente na grande maioria da oferta de centenas de expositores da NRF


14 de janeiro de 2025 - 17h30

Depois da internet, a Inteligência Artificial é, hoje e será amanhã, a maior transformação sofrida pelo varejo, tanto em termos de revolução tecnológica quanto na mudança da forma de consumir. Não é à toa que 100% das sessões do Innovator Showcase, que conta com a curadoria da organização do evento, abordam o tema. No entanto, o assunto não está restrito apenas às sessões que tratam de inovação; a IA está presente na grande maioria da oferta de centenas de expositores da NRF.

Ao fazer um paralelo com o que se ouve nos palcos das principais conferências da feira — espaços dominados por C-levels e especialistas da indústria e do varejo —, vemos que a IA já está sendo aplicada ou considerada por praticamente todas as empresas, mas ainda não gera um grande impacto nos negócios. Podemos dizer “ainda”.

O uso massivo de assistentes digitais inteligentes transformará a forma como consumimos. Esses agentes estão em rápida evolução e poderão, num futuro próximo, saber mais sobre suas preferências e expectativas do que você mesmo pode perceber. O consumo passará a ser uma experiência conversacional fluida com máquinas, possivelmente substituindo em grande parte as interações atuais feitas em telas por toques.

A tradicional barreira das interfaces digitais, que muitas vezes é estereotipada em pessoas mais velhas ou em indivíduos com menor acesso à tecnologia, gradualmente deixará de existir, sendo substituída por interfaces de voz e outros dispositivos integrados ao corpo e aos ambientes, exigindo pouco ou nenhum treinamento para operar. E tudo isso será falado no idioma de sua preferência, em qualquer lugar do mundo. Mas calma, esse mundo futurista ainda irá demorar alguns anos para ser predominante. As varejistas precisam investir mais em infraestrutura e coleta de dados para a Inteligência Artificial dominar maciçamente o varejo e levar a experiência de consumir a outro patamar.

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