Marketplaces lideram a preferência no consumo online

Taís Farias
12 de janeiro de 2025 - 16h45

Os marketplaces alcançaram o posto de destino favorito para compras online e estão superando buscadores, como o Google. A afirmação é fruto da pesquisa Marketplace Shopping Behavior Report 2025, da ChannelEngine em parceria com Sapio Research, que investigou os hábitos do consumidor nos marketplaces.

Marketplaces lideram a preferência, segundo pesquisa da ChannelEngine com a Sapio Research (Crédito: Reprodução)

Ao todo, foram ouvidos 4.500 consumidores na França, Alemanha, Países Baixos, Reino Unido e Estados Unidos. Entre os achados, está o fato de 63% dos pesquisados preferem comprar nos marketplaces ao invés da página oficial das marcas. As razões para isso incluem a grande variedade de produtos (41%), melhores ofertas de preço (40%), e a facilidade de comparar preços (37%).

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A maioria absoluta dos respondentes (93%) pesquisa os itens antes de comprar e, nesse processo, 47% começam o a descoberta nos marketplaces, enquanto 24% optam por ferramentas de busca. Os consumidores também não se limitam a uma única fonte de pesquisa. A média, segundo o estudo, é de dois ou três marketplaces visitados antes da compra.

Em produtos de baixo valor, o público registra uma média de 54 minutos de pesquisa. Já em produtos de alto valor o tempo salta para 94 minutos. A frequência das pesquisas também é alta. Um em cada cinco consumidores navega nos marketplaces semanalmente. Nos Estados Unidos, 59% dos entrevistados dizem navegar nos marketplaces puramente por entretenimento.

Compra por impulso e liderança

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O hábito favorece compras por impulso. 56% dos respondentes dizem fazer compras não planejadas nos marketplaces, pelo menos, às vezes. Para 13%, isso acontece com frequência ou muita frequência. O estudo, que não considera o Brasil em seu universo de pesquisa, também listou os marketplaces mais populares do público.

A liderança fica com Amazon, citada por 74% dos entrevistados, seguida pelo norte-americano Ebay. No entanto, plataformas emergentes, como as chinesas Temu (17%) e Shein (14%), receberam destaque ao ganhar espaço entre o público.