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NRF: tecnologia e sustentabilidade na temática do varejo pós-pandemia

Maior evento do setor deve expandir os olhares diante dos novos desafios e necessidades do varejo


13 de janeiro de 2023 - 13h49

Não há pessoa física ou jurídica que não tenha vivenciado uma profunda mudança de status quo nos últimos anos. O varejo, que liga a cadeia de produção aos consumidores, foi um dos setores mais impactados tanto pela pandemia quanto pelas mudanças na forma de produzir e consumir desencadeadas por ela.

A NRF– Retail´s Big Show, maior evento do setor, se apresenta nesse “Zeitgeist” pós-pandêmico, em que consumidores buscam novas formas de consumir e os varejistas tentam se adequar não somente a essas novas necessidades, mas também a diversos outros desafios: cadeia de valor comprimida por custos, pressão inflacionária e supply-chain restrito, dificultando o equilíbrio financeiro dos varejistas.

Na edição 2023 da NRF, o debate sobre sustentabilidade no varejo (em seus diversos prismas) será protagonista. Veremos um diálogo sobre como adaptar as empresas a um mundo cada vez mais “figital” – termo que representa “a convergência do planejamento de ações nas vertentes física, digital e social das organizações” -, ou seja, expressa o nascimento de um novo varejo, híbrido por essência, em que o físico divide espaço com o digital.

Crédito: @diloka107/Freepik

Neste cenário, a empresa que almeja sucesso precisará coletar, processar e interpretar os dados de seus clientes e das suas compras a fim de atendê-los de forma mais assertiva. E este não é um trabalho cartesiano, onde 1+1=2; estamos falando de um processo de aprendizagem, contínuo, sobre seres humanos a partir do uso de tecnologias.

A materialização desta tecnologia é vista, por exemplo, nas etiquetas inteligentes RFID, cuja aplicação pode contribuir de inúmeras formas para tornar a jornada do consumidor mais positiva e atender demandas das marcas. Para além dos ganhos significativos na necessária gestão do estoque e redução de perdas – estimasse uma precisão de 99% de acurácia, além da redução em ao menos 70% de perdas internas – o RFID (Identificação por Radiofrequência), tecnologia por trás das smart tags, pode ser aplicado na prevenção à falsificação; no engajamento e retenção de clientes – por meio de NFC, é possível que as marcas direcionem conteúdos e programas voltados aos clientes; e finalmente, como facilitador da rastreabilidade da cadeia, atuando como importante aliado quando o assunto é sustentabilidade.

Crédito: Rawpixel/ Freepik

No final do dia, a discussão gira em torno de eliminar todo e qualquer ponto de fricção nesta relação consumidor/consumo, tendo como palco um canal de compras de experiências rápidas e convenientes. Tudo isso garantindo não apenas a sustentabilidade do negócio, mas também o desenvolvimento de uma cadeia de valor cada vez mais sustentável.

O caminho é longo, mas parte dele será conhecido na NRF 2023. Nos vemos lá!

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