O futuro tecnológico do varejo ainda é humano

20 de janeiro de 2025 - 10h14

A NRF 2025 chegou ao fim, deixando insights importantes sobre o futuro do varejo: o setor vive um momento de transformação, no qual tecnologia e experiência humana se complementam. Com o e-commerce ainda mais consolidado e a experiência omnichannel vista como essencial, as lojas físicas ganharam uma nova função para se destacar entre os consumidores: tornarem-se hubs de experiência.

No entanto, adaptar-se a essa nova realidade exige mais do que pequenos ajustes. São necessários investimentos robustos em tecnologia e uma integração profunda entre sistemas, processos e cultura organizacional. Eficiência, experiência, integração e personalização são, talvez, as palavras-chave que orientarão as tendências no setor daqui para frente.

O contexto macroeconômico, entretanto, desafia o setor. Inflação persistente, juros elevados e riscos cambiais tornam a eficiência estratégica indispensável para enfrentar as nuances e instabilidades do momento. Os varejistas que oferecem uma diferenciação real conseguem prosperar ao aliar marcas fortes a experiências omnichannel bem executadas. Para competir nesse cenário, é essencial investir em tecnologias que proporcionem uma base de dados sólida para orientar decisões e personalizar estratégias.

A Scanntech se destaca nesse movimento com sua tecnologia, que permite analisar a performance de produtos na gôndola e propor estratégias eficazes, personalizadas loja a loja. O conhecimento proporciona consciência e direcionamento, permitindo que os objetivos do negócio — seja para microempreendedores ou grandes redes — sejam alcançados com assertividade. É por meio do estudo, das análises e da compreensão do comportamento do público que conseguimos identificar o que os consumidores desejam ou precisam.

Entre as inovações tecnológicas apresentadas na NRF, destacam-se os gêmeos digitais: réplicas virtuais de lojas e processos que integram dados em tempo real para simular, otimizar e aprimorar decisões estratégicas, como o layout das lojas, a experiência do cliente e a gestão de estoques. Esses recursos criam momentos personalizados, replicando o atendimento próximo e exclusivo de uma loja de bairro, mas em larga escala, auxiliando o varejista a fazer as melhores escolhas de negócio.

Por fim, é fundamental reconhecer que, embora a tecnologia seja indispensável no varejo, o setor continua sendo essencialmente feito por pessoas e para pessoas. Esse continuará sendo um dos grandes diferenciais dos negócios, em que um atendimento humanizado permanecerá como a “tecnologia” mais valiosa.