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De 12 a 14 de janeiro de 2025 I Nova York - EUA
NRF

O que esperar do Big Show da NRF em 2023

Maior congresso do varejo mundial apresentará os próximos para inovar em meio às incertezas econômicas


11 de janeiro de 2023 - 12h05

Crédito: Divulgação NRF

É no NRF Retail’s Big Show, maior e mais tradicional congresso do varejo mundial, que as principais tendências do mercado são divulgadas e ditam os próximos passos dessa indústria global. No ano passado, o evento em Nova York mostrou que o varejo sobreviveu a um novo ambiente de negócios pós-pandemia. Em 2023, acredito que o evento apresentará os próximos passos das empresas do setor para lidar com incertezas econômicas que não estão dissipadas, de forma a continuar inovando e se movimentando neste cenário ágil.

Alguns assuntos em específico estão no meu radar. Entre eles estão fidelidade, omnicanalidade, live commerce e rentabilidade dos e-commerces e dos modelos de negócios híbridos (varejo físico e on-line). São temas que ainda possuem espaço de discussão e grande adoção por parte de muitos negócios locais. Nosso consumidor está cada vez mais preparado para ter acesso a essas inovações, resta saber como fazer isso de forma mais fluida, inclusiva e escalável.

Também gostaria de ver como o mercado global segue endereçando a questão da agenda DE&I (Diversidade, Equidade e Inclusão) para o varejo. A pandemia deixou isso mais evidente nos últimos dois anos, mas a agenda da liderança está cada vez mais complexa: precisa ao mesmo tempo pensar na rentabilidade dos negócios, e seguir traçando diferentes estratégias para atrair os melhores talentos. Além disso, tudo deve acontecer de maneira alinhada ao crescimento do e-commerce. O mercado brasileiro evoluiu bastante, mas sempre acredito que há novos pilares de crescimento, e a NRF traz algumas tendências nesse sentido.

Ainda aposto em trazer na bagagem uma visão mais atualizada dos negócios híbridos. Já entendemos que as lojas físicas não vão perder relevância no e-commerce. Pelo contrário, elas deverão ganhar cada vez mais valor estratégico e diferenciado dentro da experiência do consumidor.

O que os mercados estão trabalhando é muito diferente do que temos feito por aqui no Brasil? Nem sempre, mas novidades devem ser apresentadas e a omnicanalidade, continuar em algumas palestras. Apesar de muito debatido há algum tempo, esse tema ainda possui desafios de implementação, assim como oportunidades de melhorias mais evidentes no dia a dia para o consumidor final.

Fora tudo isso, há grande expectativa pela delegação brasileira, que deve ter, como nos anos anteriores à pandemia, números recordes. Somos muitos os interessados e ávidos por saber e conhecer mais sobre essas importantes transformações requeridas para o varejo. Ainda que aponte uma Nova York gelada nos próximos dias, encontrar parceiros e amigos do mercado nesses ambientes é sempre muito válido e transformador.

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