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De 12 a 14 de janeiro de 2025 I Nova York - EUA
NRF

O que as startups podem aprender com a indústria do varejo?

Evolução das ferramentas de IA, trabalho com bases aprimoradas em dados gerando insights são alguns dos insights que o Cubo, do Itaú, foi buscar na NRF


21 de janeiro de 2025 - 13h59

Cubo, do Itaú, aproveita a NRF para trazer tendências para as suas empresa no Brasil (Crédito: Divulgação / NRF)

Cubo, do Itaú, aproveita a NRF para trazer tendências para as suas empresa no Brasil (Crédito: Divulgação / NRF)

A NRF, que aconteceu durante a última semana em Nova York, apresentou para o mundo – e  para uma comitiva composta de muitos brasileiros – algumas das principais tendências envolvendo o mercado varejista.

Esses assuntos devem ser direcionais para estratégias que podem ser desenvolvidas e aprimoradas por grandes empresas de varejo. No entanto, outros setores também são beneficiados por aprendizados coletados durante o evento.

Por esse motivo, a head of growth do Cubo, do Itaú, Marcella Falcão esteve em Nova York visitando a feira e acompanhando as palestras com o objetivo de trazer para o cenário das startups no Brasil alguns aprendizados que podem ser implantados em seus ecossistemas.

O hub tem em seu portfólio, atualmente, mais de 700 startups e a executiva entende que muitas soluções podem aprimorar as conexões e gerar mais negócios entre elas. “Temos a missão de conectar as duas pontas, que é ouvir o que pegamos aqui e mimetizar com soluções que encontramos no Brasil. Pelo Cubo, todas as semanas, entram empresas novas, então vamos buscar as que tenham soluções”, diz.

Os aprendizados no dia a dia do Cubo

Por isso, a executiva entende que muitos desses aspectos já são aplicados na prática, como a evolução de ferramentas de inteligência artificial, enquanto outros devem evoluir com o tempo.

A tecnologia aplicada como facilitador, especialmente relacionada ao uso de IA, é um desses assuntos. Do ponto de vista do Brasil, no Cubo isso já acontece por meio do Cubo AI, um hub desenvolvido pela empresa que visa acelerar o amadurecimento do uso de inteligência artificial generativa dentro das empresas, além de dar mais visibilidade para essa tecnologia e promover o compartilhamento de conhecimento e conteúdo sobre o assunto.

Além disso, a organização de dados para transformá-los em insights é um ponto que a executiva aponta como relevante, mas ainda não totalmente desenvolvido no cenário brasileiro. Essa base será, segundo ela, primordial para trabalhar o conceito de integração entre o ambiente físico e digital.

“A questão dos dados passa por operações, tem a questão do básico bem-feito, antes. Um pouco da beleza da inovação passa pela transformação dos dados em insights. Não necessariamente uma empresa grande vai ter essa função, mas se ela se abrir para se relacionar com startups do ecossistema isso pode ser um ganha ganha”, diz.

Por fim, Marcella aponta a centralidade no cliente como uma tendência que deve ser muito aproveitada em 2025. A partir disso, as empresas conseguem desdobrar o relacionamento com o consumidor em diversas pontas.

“Não se trata de revolucionar, mas sim de evoluir os processos que já existem de forma mais eficientes. Por ser um setor de margens tão apertadas, em um momento de taxas de juros altas de inflação, se você não tem processos eficientes, não tem como fazer soluções incrementais de receitas”, afirma.

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