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De 12 a 14 de janeiro de 2025 I Nova York - EUA
NRF

Um fator determinante para bons resultados é a cultura

Esse é o negócio!


13 de janeiro de 2025 - 11h30

Agora sim, no último domingo, 12, começou oficialmente a NRF 2025. E, mais uma vez, com Javits cheio e muita presença de brasileiros. Todos em busca do mesmo objetivo: conhecimento, perspectivas, networking e inspiração.

Como esperado, a inteligência artificial permeia todos os assuntos. Começamos com a abertura de John Furner, CEO do Walmart U.S e Azita Martin, VP e general manager de varejo e consumo da Nvidia. Interessante ver como AI já vem trazendo resultados extremamente positivos ao Walmart, mas mais impressionante é entender como tiveram a visão de fazer essa jornada de forma estruturada, evitando ao máximo os traiçoeiros “puxadinhos” que depois se tornam limitadores ao crescimento e flexibilidade.

Exemplos interessantes foram comentados em outras sessões e, com muito orgulho, por brasileiros, como Paulo Correa, CEO da C&A Brasil, sobre o trabalho feito para que a Inteligência Artificial fosse inserida no dia a dia da operação.

Outras empresas também compartilharam suas experiências e um ponto comum chamou a atenção em todos os casos de sucesso: cultura. Afinal, é essa cultura no trabalho que permitiu mudanças na estrutura organizacional e estratégia, abrindo espaço para o sucesso.

E, claro, sabemos que as mudanças são sempre um desafio e no caso de AI, por exemplo, talvez tenhamos um componente mais preocupante se comparado a outras “revoluções”: o medo da obsolescência humana, como nunca vimos antes.

Em todos os casos de sucesso apresentados, outro ponto comum relacionado ao anterior também ficou bastante claro. O trabalho feito na cultura atacou um ponto chave nesse medo exagerado, que foi mostrar como AI é um aliado e como potencializa a ação humana quando bem combinada.

Estes exemplos abriram espaço para outras discussões interessantes ao redor do tema, como exemplo AI gerenciando outra AI. Já pensou nisso? Há um tempo atrás, essa poderia ser uma conversa digna de Matrix ou outros filmes de Hollywood.

A velocidade com que este assunto evolui cria novas perguntas. Quem gerencia uma AI que dá instruções para outras AIs? Quais as novas habilidades serão desenvolvidas? E com a maturidade de AI, será que veremos mais combinações de competências para quem desenvolve, treina e gerencia AI?

Muita coisa pela frente, se somando ao mantra do varejo, “Fazer o básico bem feito”!

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