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Opinião

Comunicação 360º só existe se for dentro de um abraço

Desde o básico release até a mais sofisticada construção de relação institucional com um formador de opinião importante a relação deve ser olho no olho


26 de agosto de 2016 - 9h00

A conceituação de ângulo é um dos fundamentos da matemática e da geometria desde Euclides, nascido na festiva Alexandria 300 A.C. Da classificação quanto às medidas, tem nulo (0°), agudo (<90°), o midiático reto (90°), obtuso (entre 90° e 180°), raso (exatos 180°) e côncavo (mais de 180° e menos do que 360°). Por fim, há o notório 360º, um ângulo que fecha o círculo. Envolve, protege e alimenta seu núcleo, como se fosse um forte e afetuoso abraço.

Em comunicação, 360º é a entrega completa ao cliente – desde o básico release até a mais sofisticada construção de relação institucional com um formador de opinião importante. Neste círculo, há uma infinidade de pensamentos, conceitos, ferramentas, ações e sentimentos. Elaboração de pautas, relação com influenciadores, mídias e redes sociais, branding, design, vídeos e filmes, áudios e jingles, anúncios, veículos on e offline, peças gráficas. A agência verdadeiramente 360º cinge o cliente com ideias e soluções em uma trajetória para protegê-lo daqueles cantos onde se deposita mobília antiga e para evitar lacunas não-preenchidas.

Ok, a relação é profissional, são negócios que, no bom e velho Excel, entram também como números no fluxo de caixa de receitas, custos e despesas, timesheet e, obviamente, lucro. Mas é um abraço que a agência deve dar. E abraços vão além de contatos corporativos e financeiros. São uma relação de olho no olho, de respeito, confiança, de estar junto, em que um cativa o outro. Isso simplesmente porque empresas, corporações, entidades, instituições e órgãos oficiais são feitos de pessoas e de tudo que é inerente a esta controversa humanidade, em uma circunferência crivada de sentimentos, expectativas, ansiedades, medos, forças e fraquezas.

Em um dia ensolarado na Serra Gaúcha, quando conquistamos a conta de um cliente, cuja empresa é orgulhosamente centenária, ele perguntou qual a importância que teria na agência. Não queria ser mais um, uma célula naquele Excel. O cliente deve ser, sempre, aquele que recebe atenção 360º no atendimento. É assim que uma agência deve encarar o cliente, em um enlace com afeto. E quem quer se desvencilhar de uma relação assim?

 

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