A nova onda de cancelamentos e porquê os eventos híbridos vieram para ficar
O plano A de qualquer empresa deve contemplar interações virtuais e físicas
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À luz do novo aumento de casos da Covid-19 sacudiu a produção e o cenário de conferências e festivais em todo o mundo no fim de 2021 e com impactos imediatos nos eventos do começo de 2022 na nossa indústria, a exemplo da CES, em Las Vegas, em que várias marcas suspenderam sua presença, e até mesmo o Carnaval de rua no Rio, em uma esfera que impacta diretamente nosso mercado. Diante das circunstâncias, as marcas se veem mais uma vez obrigadas a depender do formato virtual ou híbrido, e tendo que aceitar que a pandemia ainda não acabou. Junto com essa onda de imprevistos para as estratégias, conseguimos ao menos encontrar uma evidência: ainda existe uma falta de compreensão sobre como devemos abordar os eventos de agora em diante.
E se há algo que aprendemos e comprovamos nos últimos dois anos, é que não se pode olhar para o presencial e o virtual como duas categorias ou opções separadas para escolher dependendo de qual é a situação da pandemia. Lembro quando o digital era visto como um adicional do evento físico, um suporte apenas para marcar uma presença online. Hoje em dia isso é inconcebível, porque parte da experiência que os usuários estão esperando acontece no virtual, nas plataformas e com um grau de expectativa altíssimo. Esses mundos já estão misturados na vida das pessoas, então a única maneira de permanecer no controle é misturar experiências virtuais e físicas em experiências híbridas, enxergando como uma opção primária com muita criatividade e não um plano B.
Por definição, as experiências híbridas envolvem uma experiência pessoal aumentada com elementos virtuais. A forma como os dois universos se combinam depende dos objetivos de negócio. Além de proteger os planos contra imprevistos, essa abordagem também desbloqueia novos benefícios e oportunidades que as marcas perderiam de outra forma – um público ampliado para explorar, mais conteúdo para fornecer a um custo menor e a chance de experimentar novas tecnologias.
Nesse ponto, empresas de games e entretenimento, como a Riot e outras deste segmento, estão um passo à frente. Eles já entenderam que mesclar elementos físicos e online, pode resultar em uma experiência unificada e que conversa com o público, especialmente os gamers, que por si só, já estão totalmente imersos no universo digital.
A fórmula que encontramos é criar ambientes interativos onde o usuário faz parte da narrativa. Fazer uma transmissão ao vivo não é mais uma opção. Em vez disso, podemos utilizar o formato, explorando o que as diferentes tecnologias como realidade aumentada, virtual ou qualquer outra tecnologia imersiva tem para oferecer. Com uma boa dose de elementos visuais interessantes, conteúdo, desafios e música, conquistamos uma audiência online maior do que em um evento físico, dado os impedimentos de deslocamento, e muitas vezes mais engajada.
Cabe a nós como provedores de serviços de marketing e também às marcas imaginarmos como o público deseja interagir nesses espaços e fazer algo que realmente vai se fixar na memória das pessoas, traduzindo-se para conhecimento da marca, afinidade e lealdade.
Apesar de este começo 2022 estar bem parecido com 2020, com muitos memes circulando sobre as semelhanças, passamos os últimos dois anos descobrindo novas maneiras de promover a conexão neste mundo virtualizado. Então, o que aprendemos? Que podemos ajudar a abrir um novo precedente para o futuro dos eventos. Com a chegada deste novo ano, não vamos repetir um 2020, mas sim nos concentrar no que sabemos agora para informar para onde iremos a seguir. Afinal, a virtualização é a nova era do digital.
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