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A ressignificação da propaganda

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Opinião

A ressignificação da propaganda

O ano de 2021 será fundamental na transição para um mundo livre de cookies


5 de maio de 2021 - 14h02

A decisão do Google de proibir os cookies de terceiros, a partir de 2022, para rastrear as atividades dos usuários nas plataformas da empresa, pautou uma discussão sobre a possibilidade de novos modelos de publicidade digital. Essa decisão, que visa oferecer uma publicidade relevante e eficaz colocando o respeito à privacidade do usuário no centro do sistema, possibilita que o setor de mídia programática se mova cada vez mais para o caminho da publicidade contextual, garantindo mais eficiência e qualidade.

Essa mudança deverá impactar positivamente a indústria publicitária, impulsionando a ressignificação das campanhas, que deverão ter mais foco no conteúdo do que no histórico da navegação. Não há motivos para os anunciantes não quererem se adaptar às novas regras, já que elas entram no mesmo conceito de segurança dos usuários da GDPR e LGPD, em que o objetivo é melhorar o processo de comunicação. Caso a escolha seja anunciar em outras plataformas que sigam regras diferentes, o impacto da campanha pode ser reduzido, fazendo com que a campanha não seja tão percebida pelos consumidores e não alcance os resultados esperados.

2021 será fundamental na transição para um mundo livre de cookies, a crescente preocupação com a privacidade online, favorece empresas genuinamente cookieless, justamente por terem uma visão voltada para o elemento contextual, uma opção que não se baseia nos dados do consumidor e sim no conteúdo de acordo com o interesse do usuário, em tempo real. Dessa forma, os consumidores são impactados por uma comunicação relevante e efetivamente útil, estabelecendo uma conexão genuína com as marcas.

Esse modelo permite maior engajamento da audiência e reforça a importância do conteúdo qualificado, pelo fato de garantir a compatibilidade do anúncio ou da campanha com o conteúdo exibido na tela. Outro benefício é a classificação de Brand Safety, que assegura taxa de fraude publicitária inferior a 1%.

Os pilares para um futuro sem cookies são emprego de tecnologias e soluções de segmentação de audiências eficientes e sustentáveis, combinadas com o uso de tecnologia de segmentação contextual como Inteligência Artificial (IA), Processamento de Linguagem Natural (PLN) e Análise Semântica do Conteúdo (LSA) permitem o desenvolvimento de um planejamento de mídia eficiente para orientar o investimento nas audiências que mais engajam com formatos mais adequados.

Dessa forma conseguimos nos posicionar como parceiras para ajudar o mercado, anunciantes, agências e publishers a adotar o fim dos cookies preservando os resultados e objetivos de cada marca. Essas mudanças no mercado irão ressignificar a publicidade digital.

**Crédito da imagem no topo: ivanastar/iStock

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