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Black Friday: comunicação é a chave para marcas que buscam diferenciação

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Opinião

Black Friday: comunicação é a chave para marcas que buscam diferenciação

Em um mercado saturado de informações e alternativas, o recurso deixou de ser um apoio secundário e tornou-se o alicerce estratégico de qualquer negócio


28 de novembro de 2024 - 14h56

Estamos em novembro, e a Black Friday domina as conversas no varejo. Chovem notícias, campanhas e estratégias, enquanto marcas competem intensamente pela atenção do consumidor. Neste cenário, todas buscam pontos de diferenciação. E, independentemente da estratégia, tudo converge para a comunicação: desde a forma como o produto é apresentado nas prateleiras até o tom das marcas nas redes sociais e em interações diretas com os consumidores.

Em um mercado saturado de informações e alternativas, a comunicação deixou de ser um apoio secundário e tornou-se o alicerce estratégico de qualquer negócio. Não é apenas sobre vender, mas reafirmar valores, engajar diferentes públicos e construir relações duradouras com consumidores e stakeholders. No mundo hiperconectado de hoje, abordagens preconceituosas ou desonestas são rapidamente rejeitadas. Por isso, entender o contexto social e as expectativas do momento é essencial antes de lançar qualquer mensagem massiva.

A multiplicidade de canais exige atenção redobrada e planejamento estratégico. Redes sociais, pontos de venda, plataformas digitais e eventos tradicionais são oportunidades para criar diálogos significativos e fortalecer mensagens. No entanto, mais do que estar presente em todos os lugares, as marcas precisam garantir que suas mensagens sejam consistentes, claras e alinhadas a um propósito maior.

Esse propósito também precisa inspirar confiança, um ativo essencial em tempos de sobrecarga de informações. Os brasileiros, por exemplo, têm uma confiança em empresas acima da média global, segundo o Edelman Trust Barometer 2024. A pesquisa aponta que a população considera as empresas privadas mais éticas e competentes em comparação a ONGs, mídia e governo. Esse dado ressalta a responsabilidade que as marcas têm em construir narrativas confiáveis e alinhadas aos valores do público.

Um aspecto cada vez mais presente na comunicação das marcas é o alinhamento às práticas ESG (ambientais, sociais e de governança). Sustentabilidade, impacto social e ética empresarial não são apenas exigências do mercado; são pilares fundamentais para marcas que desejam construir um legado duradouro. Mais do que realizar ações nesses campos, é imprescindível comunicar de forma acessível e transparente, reforçando o compromisso com um futuro mais sustentável.

Outro ponto essencial é a diversidade. As marcas que promovem inclusão e valorizam a representatividade conseguem criar diálogos mais significativos com diferentes públicos. Não se trata de ações pontuais, mas de uma comunicação constante e autêntica, que respeite as diferenças e reflita as transformações sociais.

Para sustentar todas essas frentes, a comunicação deve ser abrangente e integrada. O trade marketing, por exemplo, permanece como uma peça vital para destacar produtos nos pontos de venda e engajar vendedores e promotores. Esses profissionais têm um papel fundamental ao criar experiências positivas para o consumidor, transformando o ponto de venda físico em uma extensão poderosa da estratégia de comunicação.

Por fim, a comunicação multicanal é o elemento que conecta todas essas iniciativas. Ela garante que cada interação – seja nas redes sociais, nos pontos de venda ou em outras plataformas – tenha consistência e gere impacto positivo. Quando bem executada, vai além de campanhas promocionais e transforma cada mensagem em uma oportunidade de reforçar a confiança e construir relações sólidas entre marcas e consumidores.

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