Comunidades: o que são e qual seu potencial para uma empresa?
Marcas que conseguem esse nível de afinidade, não têm apenas compradores, mas um público que entende o propósito de cada uma
Comunidades: o que são e qual seu potencial para uma empresa?
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A internet mudou completamente a dinâmica de comportamento da sociedade e, dentro desse contexto, a relação de comunicação entre marcas e consumidores também foi impactada diretamente. E isso não é novidade. Mas o interessante é analisar o amadurecimento dessa nova forma de comunicação não linear, provocada pelo mundo digital, onde todos têm voz e os comunicadores e receptores se misturam e trocam de papéis o tempo todo.
As marcas encontraram uma forma eficaz de usar essa não linearidade a seu favor, trazendo os consumidores para perto, envolvendo-os em diversos tipos de produção de conteúdo, como newsletters, podcasts, canais de vídeo, blogs, redes sociais, marketing de conteúdo, entre outros, estabelecendo, dessa forma, as comunidades.
Temos diversos cases de sucesso que tangibilizam o significado de comunidade bem construída e consolidada. A Simple Organic, marca de cosméticos sustentáveis é um desses exemplos, que ao apresentar para o mercado uma solução inovadora para o segmento de skin care, construiu uma base de consumidores que não apenas compram o produto, mas entendem o propósito da marca. A Olympikus, conhecida marca de tênis esportivos, também ultrapassou a barreira e vem criando uma comunidade de apaixonados por corrida que se identificam com a marca e que trocam experiências por meio de diversas ações no universo da corrida, proporcionadas pela Olympikus.
Esses fatos nos fazem perceber como a relação entre marca e público consumidor pode ser próxima e passível de troca. Tão importante quanto as estratégias de marketing e de negócios adotadas por uma marca é a força e o potencial que ter uma comunidade engajada pode resultar, reverberando a comunicação em diversas camadas.
Em alguns casos, como o de marcas criadas por influenciadoras, elas já nascem com comunidades estruturadas, tendo como primeiros consumidores a audiência da personalidade que funda a empresa ou que assina uma linha. Com isso, as possibilidades de reverberação e de fortalecimento da marca aumentam ainda mais. Isso porque, ainda que a marca enfrente dificuldades, há uma boa parte dos consumidores dispostos a entender suas intenções e apostar em seus pontos fortes.
Observamos essa movimentação de perto e acredito que o termo vá muito além de um grupo de pessoas que convivem. São indivíduos que compartilham algo em comum, com um forte senso de pertencimento e interação. A criação de ambientes digitais com esse propósito proporciona um apoio contínuo, fazendo com que o conteúdo ressoe com mais assertividade, independentemente do formato ou canal de comunicação.
Cultivar uma comunidade fortalece a motivação e o senso de propósito, criando um ambiente onde ambos os lados podem aprender e ensinar. Essa interação constante transforma consumidores em verdadeiros defensores da marca, criando uma base sólida para o futuro de uma empresa.
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