Copa de 2022 revela que o Brasil não é só o país do futebol
Com uma tradição secular no esporte mais popular do mundo, país também se tornou referência quando o assunto são influenciadores e creators
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Na Copa do Mundo de 2022, não existem dúvidas de que os jogadores das 32 seleções participantes são os protagonistas do torneio que acontece no Catar. São eles que praticam o esporte mais popular do planeta sob o olhar de bilhões de pessoas ao redor do globo, mexendo com a emoção dos torcedores de suas respectivas nações. Porém, em meio a tantas novidades e peculiaridades na esfera futebolística, a edição deste ano consiste na amostragem mais clara da força que influenciadores digitais e creators apresentam enquanto fenômenos do conteúdo audiovisual.
Antes de mais nada, vale salientar a diferença entre essas duas categorias que representam a principal força no universo digital das mídias sociais, nas quais todos nós estamos imersos. Os influenciadores, por causa do carisma, da autenticidade ou de outros fatores, têm a capacidade de mobilizar grupos em torno de uma causa e são extremamente eficazes na propagação de produtos e serviços de marcas. Já os creators, como o próprio nome deixa explícito, criam conteúdos originais, ou seja, assinam o que fazem com traços pessoais. No entanto, a distinção entre ambas as classes vem se tornando cada vez mais líquida.
De volta à Copa do Catar, precisamos falar do Casimiro, jornalista e o maior streamer do Brasil, que rompeu barreiras ao anunciar a transmissão gratuita de 22 jogos ao vivo, em um acordo que envolveu a sua produtora e a FIFA — entidade organizadora do evento. Uma ação inédita, aliando alta capilaridade, diversificação de audiência e estratégia multicanal, que estará disponível no YouTube e Twitch.
Grandes portais de notícias também estão compreendendo a relevância de entregar ao público conteúdos que são embalados por personalidades desses grupos. Braço esportivo da Rede Globo na internet, o Globo Esporte montou o “Seleção GE”: formado por 10 influenciadores de futebol, o projeto tem o propósito de trazer os assuntos mais comentados, curiosidades e detalhes da competição.
O Brasil, definitivamente, não é só o país do futebol. É o país de quem influencia por meio do Instagram, Twitter, TikTok e cria conteúdo com uma linguagem específica e adaptada para o público. Segundo um estudo da Nielsen, empresa global de medição de dados, o país possui hoje cerca de 500 mil influenciadores digitais com mais de 10 mil seguidores. O mesmo levantamento aponta que o Brasil é a segunda nação que mais segue influenciadores, atrás apenas das Filipinas.
Além de torcer pelo hexa, os brasileiros também querem um conteúdo nichado e que dialogue com eles cada vez mais. Creators e influencers: estejam atentos! O mundial no Catar mostrou que o momento é de vocês.
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