Assinar

Copa de 2022 revela que o Brasil não é só o país do futebol

Buscar

Copa de 2022 revela que o Brasil não é só o país do futebol

Buscar
Publicidade
Opinião

Copa de 2022 revela que o Brasil não é só o país do futebol

Com uma tradição secular no esporte mais popular do mundo, país também se tornou referência quando o assunto são influenciadores e creators


8 de dezembro de 2022 - 6h00

Crédito: Getty Images

Na Copa do Mundo de 2022, não existem dúvidas de que os jogadores das 32 seleções participantes são os protagonistas do torneio que acontece no Catar. São eles que praticam o esporte mais popular do planeta sob o olhar de bilhões de pessoas ao redor do globo, mexendo com a emoção dos torcedores de suas respectivas nações. Porém, em meio a tantas novidades e peculiaridades na esfera futebolística, a edição deste ano consiste na amostragem mais clara da força que influenciadores digitais e creators apresentam enquanto fenômenos do conteúdo audiovisual.

Antes de mais nada, vale salientar a diferença entre essas duas categorias que representam a principal força no universo digital das mídias sociais, nas quais todos nós estamos imersos. Os influenciadores, por causa do carisma, da autenticidade ou de outros fatores, têm a capacidade de mobilizar grupos em torno de uma causa e são extremamente eficazes na propagação de produtos e serviços de marcas. Já os creators, como o próprio nome deixa explícito, criam conteúdos originais, ou seja, assinam o que fazem com traços pessoais. No entanto, a distinção entre ambas as classes vem se tornando cada vez mais líquida.

De volta à Copa do Catar, precisamos falar do Casimiro, jornalista e o maior streamer do Brasil, que rompeu barreiras ao anunciar a transmissão gratuita de 22 jogos ao vivo, em um acordo que envolveu a sua produtora e a FIFA — entidade organizadora do evento. Uma ação inédita, aliando alta capilaridade, diversificação de audiência e estratégia multicanal, que estará disponível no YouTube e Twitch.

Grandes portais de notícias também estão compreendendo a relevância de entregar ao público conteúdos que são embalados por personalidades desses grupos. Braço esportivo da Rede Globo na internet, o Globo Esporte montou o “Seleção GE”: formado por 10 influenciadores de futebol, o projeto tem o propósito de trazer os assuntos mais comentados, curiosidades e detalhes da competição.

O Brasil, definitivamente, não é só o país do futebol. É o país de quem influencia por meio do Instagram, Twitter, TikTok e cria conteúdo com uma linguagem específica e adaptada para o público. Segundo um estudo da Nielsen, empresa global de medição de dados, o país possui hoje cerca de 500 mil influenciadores digitais com mais de 10 mil seguidores. O mesmo levantamento aponta que o Brasil é a segunda nação que mais segue influenciadores, atrás apenas das Filipinas.

Além de torcer pelo hexa, os brasileiros também querem um conteúdo nichado e que dialogue com eles cada vez mais. Creators e influencers: estejam atentos! O mundial no Catar mostrou que o momento é de vocês.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • McLuhan que o diga

    Reflexões sobre o movimento de qualificação das mensagens das marcas sob a nova arquitetura dos meios

  • Qual o futuro da IA e o papel dos executivos na era da governança e da sustentabilidade?

    As principais reflexões do Gartner IT Symposium 2024 passaram por consumo energético, deepfakes e CIOs em ação