Assinar

Direto da Rússia: A estratégia de adaptação da Lays durante a Copa

Buscar

Direto da Rússia: A estratégia de adaptação da Lays durante a Copa

Buscar
Publicidade
Opinião

Direto da Rússia: A estratégia de adaptação da Lays durante a Copa

Em aeroportos das cidades sede, mobiliário urbano, pontos de venda e outras mídias, vemos Lionel Messi comendo as batatinhas por toda parte


19 de junho de 2018 - 10h34

Marketing de Emboscada (“ambush marketing”) é coisa de amador. Em eventos de grande visibilidade como a Copa do Mundo, é raro ver alguma marca fazer algo assim. O que ainda é bastante comum, são as que adaptam suas campanhas para sugerir uma associação (indevida, diga-se de passagem) com o esporte.

Aqui na Rússia muitas empresas adotaram esta estratégia. Uma das mais visíveis é Lays. Em aeroportos das cidades sede, mobiliário urbano, pontos de venda e outras mídias, vemos Lionel Messi comendo as batatinhas por toda parte. O trabalho é muito bom e os investimentos abundantes.

Como um profissional da área de patrocínios esportivos, não concordo com esta estratégia. Acredito que se a Copa do Mundo é algo que interessa aos consumidores de uma determinada marca, ela deva buscar uma forma formal de participar e financiar o evento e não simplesmente se aproveitar da situação e pegar uma carona grátis.

Em algumas semanas veremos nas pesquisas pós-Copa como os consumidores reagirão às estratégias de patrocinadores e não-patrocinadores.

Aposto que as marcas patrocinadoras ficarão no topo da lista.

Publicidade

Compartilhe

Veja também

  • Páscoa 2025: o caminho para a conversão

    Com 70% dos consumidores antecipando compras, planejamento será o diferencial das marcas

  • O ativo invisível do futebol brasileiro: como visualizar essa propriedade?

    Esporte ainda tem vasto potencial a ser explorado, tanto como ativo internacional, quanto em relação à infraestrutura e interação com o público local