E se os seus clientes não se apaixonarem pela sua marca?
É raríssimo produto que parece estar cada vez melhor e isso mostra a oportunidade que anunciantes têm deencantar os consumidores entregando algo consistentemente bom
E se os seus clientes não se apaixonarem pela sua marca?
BuscarE se os seus clientes não se apaixonarem pela sua marca?
BuscarÉ raríssimo produto que parece estar cada vez melhor e isso mostra a oportunidade que anunciantes têm deencantar os consumidores entregando algo consistentemente bom
Quem começa a trabalhar para uma marca, se apaixona rapidamente por ela. Quando você entra em uma empresa, começa a atender um cliente ou pega um projeto, é como se ganhasse um ingresso para um “mundo encantado”. Você descobre todos os detalhes de como aquele negócio nasceu. As pessoas te contam tudo sobre os cuidados que tomam na produção. Você estuda o histórico de todas as propagandas que já foram divulgadas. As razões e os diferenciais daquele produto ficam tão evidentes, que você se torna um defensor fervoroso.
“Por que alguém compraria da concorrência?” Ficamos tão iludidos que temos dificuldade de entender por que os clientes não preferem a nossa marca. Nossa primeira reação é a mais óbvia: “Se as pessoas soubessem tudo que eu sei, elas sempre escolheriam o nosso produto”. A solução? Vamos pedir mais orçamento e sair gritando aos quatro ventos tudo o que fazemos de bom.
E é aqui que o marketing se engasga.
Antes de começar a resolver esse dilema, precisamos admitir que há pelo menos quatro tipos de clientes disponíveis no mercado:
1. Existem pessoas que não fazem a menor ideia de que o seu produto existe. Elas não sabem o seu nome, não conhecem a sua proposta e não o consideram como uma opção. Parece ser um “peixe óbvio de ser pescado”, mas antes de sair gastando zilhões em conhecimento de marca, você precisa saber se realmente vale a pena fazer isso.
2. Existem pessoas para quem o seu produto não é a melhor opção. A verdade é que você não é bom em tudo e existem grupos de pessoas para quem os seus concorrentes são a melhor proposta. Na maioria dos casos, gastar orçamento tentando convencê-las é desperdiçar dinheiro.
3. Existem pessoas que precisam do seu produto, mas você não consegue convertê-las. Provavelmente a abordagem está errada. Onde estão essas pessoas? E qual é a “uma” coisa que você pode falar para mudar a sua opinião?
4. Por último, as mais difíceis: Existem pessoas que têm um ranço com a sua marca. Ex-clientes magoados. Ex-consumidoras frustradas. Pessoas que farão todo o possível para nunca mais consumir o seu produto. Cuidado com elas.
Talvez essa seja apenas uma nova explicação do famoso funil de marketing com um olhar mais humano. Mas saber qual botão apertar no seu plano, faz uma diferença brutal.
Seus clientes jamais terão a mesma paixão pela sua marca que você tem. Eles jamais conseguirão absorver 1% de tudo que você sabe sobre ela. Eles não percebem que você colocou uma chamada de “novo sabor!” na embalagem. Eles lembram vagamente da sua publicidade.
Sua missão é a de se concentrar em pessoas que precisam daquilo que só você consegue oferecer. Falar poucas coisas, consistentemente, e atraí-las para a solução que vai deixá-las mais satisfeitas. Prometa algo nível 8 e entregue, sempre, 8,5. Não prometa 6, nem prometa 18. E faça com constância.
Diga-me um hotel, loja de roupa, posto de gasolina ou restaurante que você já frequentou algumas vezes e teve a sensação de que “cada vez saio mais satisfeito”. Diga-me um produto que parece estar cada vez melhor. Isso é raríssimo. E mostra a oportunidade que temos de encantar os clientes entregando algo consistentemente bom. É aqui que a paixão pela sua marca acontece.
O difícil não é saber a diferença entre marketing bom e marketing ruim, mas saber a diferença entre marketing bom e marketing quase bom.
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