Era tão óbvio, CazéTV, mas que bom que você fez!

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Opinião

Era tão óbvio, CazéTV, mas que bom que você fez!

Mutirão para que audiência seguisse perfis de atletas e Time Brasil abre possibilidade de serem novos canhões de exposição


5 de agosto de 2024 - 9h30

Parecia óbvio. Daquelas obviedades que chega até a deixar desconfortável ao pensarmos a razão de não ter rolado antes, mas que bom que foi feito brilhantemente: durante os Jogos Olímpicos Paris 2024, momento em que muitos brasileiros estão de olho nas mais diversas modalidades esportivas.

A CazéTV, no YouTube e na Samsung TV Plus (CTV), iniciou abertamente um mutirão para que sua audiência passasse a seguir não somente os atletas, mas, também, o perfil oficial do Time Brasil. E os resultados não poderiam ser mais incríveis.

O Time Brasil, perfil do Comitê Olímpico do Brasil (COB), administrado pela End to End, superou 530 mil seguidores só no dia 1º de agosto e, desta forma, passou a ter a maior base de seguidores do Instagram entre todos os comitês olímpicos do mundo.

Só para se ter dimensão do feito, em sete dias, desde o dia da cerimônia de abertura, o Brasil aumentou em 89% sua base de seguidores e ultrapassou os Estados Unidos. Foram 1,2 milhão de novos seguidores.
O mesmo efeito está acontecendo com os atletas!

O mutirão tem feito efeito e dos cinco atletas com maiores growths, ou seja, novos seguidores no Instagram, quatro são brasileiros.

Nesse quesito, até então, medalha de ouro para Rebeca Andrade. Nos twists carpados digitais, Rebeca deixou Simone Biles para trás. E, cá entre nós, até aqui ela é incrível, já que é a única atleta não-brasileira presente no top 5. De resto, tudo Brasil: Rayssa Leal, Flávia Saraiva e Gabriel Medina.
Se expandirmos um pouco mais, ainda tem Julia Soares e Lorrane Oliveira. Já a judoca Beatriz Soares está no elevador subindo com sua medalha de ouro e já, já figurará nessa lista.
Muito disso graças ao mutirão que a CazéTV promoveu.

Após os jogos, quando a Olimpíada chegar ao fim, os membros do departamento comercial do COB – além dos agentes desses atletas – terão um delicioso desafio pela frente: com a base de seguidores ampliada desta forma, a possibilidade de serem novos canhões de exposição gera um doce poder de barganhar um aumento nos contratos. O fim disso tudo é a chance que esses atletas têm de terem suas estruturais substancialmente melhoradas: sejam elas quais forem: físicas, estruturais ou até mesmo para apoio psicológico, já que ao tratarmos de esporte de alta excelência, isso é fundamental (e caro). Simone Biles está aí para alardear a saúde mental e a necessidade de cuidar dela.

Eu, enquanto profissional que mensura performances digitais no esporte no último ciclo olímpico, estou encantado com tamanha genialidade – tão óbvia que chega a incomodar – de um canal como a CazéTV em expor os perfis e abertamente fazer campanha para esse desenvolvimento.

Disruptivo.

Ao debater o tema com amigos da área, me lembraram que a Esporte Interativo, lá em 2009 e 2010, já fazia um pouco disso: creditar os @ dos atletas. E a CazéTV, que faz parte do grupo Live Mode, ou seja, com o DNA familiar, faz o mesmo com uma singela diferença: com os direitos de transmissão na mão, o que a torna um canhão, diferentemente da precursora.

Estamos entrando na semana final dos jogos. Até onde a Cazé TV revolucionará?

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