Inovação, métricas e oportunidades no rádio

6 de julho de 2023 - 6h00

(crédito: reprodução)

A jornada de cliente se tornou complexa, com muitos pontos de contato. Quem for capaz de cobrir o máximo de formatos existentes, ambientes e meios de contato com o público, a partir de uma equipe enxuta e ágil, será quem terá o melhor resultado. Se esse desafio está contigo, escute o que o meio Rádio tem a dizer.

Vai, pode perguntar: quem escuta rádio hoje?

Eu poderia dizer “muita gente ouve rádio”, mas vou responder com dados de mercado com um comparativo com os alguns dos aplicativos mais populares do mercado.

De acordo com dados da Sensor Tower, o TikTok é o campeão de tempo de uso com 95 minutos, seguido pelo Youtube com 74 minutos e, o Instagram, com 51 minutos.

Agora, olhando somente os números dos streamings das emissoras de rádio para manter a precisão comparativa de tempo, segundo dados da Nextdial, o tempo de uso é de 104 minutos! Ou seja, em média, são 30% mais tempo ouvindo rádio. Agora, se considerarmos dados da Kantar Ibope Media para a antena, seriam mais de 480 minutos.

Enquanto o TikTok, segundo dados da DataReportal, teria por volta de 50% da população 18+ no Brasil, o rádio, segundo dados da Kantar Ibope Media, teria cerca de 80%!

A vantagem do rádio, é que ele vai para além da antena e oferece muitos pontos de contato com a audiência e contribui em diversos estágios de um funil de vendas.

No rádio, a marca poderia contratar “testemunhais” e promover ações similares às que fazem com os influencers – e com autoridade – a maior cobertura regional e potencializado para o cenário nacional através da Internet. Isso porque, no rádio, o influencer é o radialista, e dos bons! Por exemplo, considerando somente a reputação de locutor, o jornalista Alexandre Garcia contabiliza 2 milhões de seguidores no Instagram, 4 milhões no Twitter e 2.5 milhões no Youtube.

E, quando o assunto é ações que combinam experiências digitais e no mundo real, a criatividade e o dinamismo do rádio geram resultados incríveis!

A marca poderia contratar uma “blitz”, que é uma ação de rua feita por uma emissora de rádio coordenada com a programação ao vivo, e se tornar um grande viral como fez para o single ‘Blinding Lights’ do The Weeknd”. As rádios realizaram blitz promocionais para impulsionar a música, incluindo toques frequentes da faixa, entrevistas com o artista e até mesmo eventos especiais dedicados à música.

E sobre veiculações segmentadas? O rádio também tem! Tal qual na maior parte dos acessos Internet – que são anônimos e baseados em algoritmos de análises estatísticas baseada conteúdo, tempo e engajamento – é possível comprar “spots” e, combinando conteúdo, audiência e engajamento do WhatsApp, fazer alocações dessas inserções publicitárias no horário de maior afinidade do target buscado.

Mas, talvez você esteja se perguntando “como rádio ajudaria no meu funil de vendas”?

Pensando em topo de funil, você pode fazer versões A/B de spots alocando de acordo com o target.

Para o meio do funil, você pode fazer testemunhais para gerar considerações e promoção para capturar intenções e leads.

Já para o fundo do funil, a blitz é uma ótima ferramenta para trabalhar a decisão da compra e até gerar leads super qualificados.

Qual modelo de atribuição você tem usado para “avaliar” a contribuição do rádio? Ou você nem sabia que isso era possível? Me manda mensagem @thiagof0701 em qualquer rede que vou abordar isso num próximo texto.

E a Inteligência Artificial também está chegando ao rádio!

Dados sobre engajamento dos ouvintes no WhastApp, de interação nos aplicativos, participação nas promoções, de audiência da programação e hábitos de consumo, estão começando a ser analisados por IAs, como o ChatGPT, para para testar mensagens e estratégias de Marketing 360 de maneira simulada antes de lançá-las oficialmente, o que, por sua vez, pode tornar o rádio o veículo one-stop-shop e obrigatório para quem quer um ótimo ROI.

O rádio está em sintonia com o mundo e as tendências.

Não perca essa sintonia.

Suas metas agradecem.